Numa entrevista ao jornal O Globo, que está dando muito o que falar, o prefeito João Campos defendeu que "a esquerda precisa se aproximar das pessoas e ter menos teses políticas".
Aos 31 anos, o filho de Eduardo Campos hoje é uma liderança política de prestígio nacional. Não foi à toa que recebeu tanto espaço no prestigiado veículo de comunicação da família Marinho.
João é filho de Eduardo e bisneto de Miguel Arraes. Os dois governaram Pernambuco cinco vezes.
Eduardo teve uma carreira política brilhante interrompida por um desastre de avião.
O prefeito do Recife tem mais do pai do que do bisavô.
Assim, Arraes estava mais à esquerda, mas taxar João Campos como de direita, como alguns fazem, não considero correto.
O líder socialista é progressista e tem se mostrado bom gestor, por isso foi reeleito com folga como prefeito do Recife.
Lula tem apreço com ele, como tinha por Eduardo. O prefeito reconhece a liderança de Lula e nessa citada entrevista ao Globo defendeu a reeleição do petista.
A tese de que a esquerda deve estar mais próxima das pessoas e ser menos acadêmica a meu ver é correta.
Vivemos um novo tempo, as mídias digitais com muita força, e quem for do campo progressista precisa estar antenado com a nova força de trabalho, a juventude, as mudanças ocorridas nos últimos tempos em todas as áreas.
O que vem depois de Lula, que este ano vai completar 80 anos?
Pode ser João Campos, porque não?
Já se reelegeu prefeito, lidera as pesquisas para governador em 2026 e se tirar Raquel do Palácio, no próximo ano, não tenham dúvidas de que será forte candidato ao Palácio do Planalto.
PAULO CAMELO: Caro RA. O Prefeito da Cidade de Recife, o João Campos, tem seus méritos, senão não seria reeleito prefeito. Os méritos é como administrador e nunca como "reformulador" da teoria de esquerda, uma vez que tanto João Campos, como também Raquel Lyra, Sivaldo e Zazá, ambos são de Direita, oscilando para a Centro Direita. Basta você rever a Eleição de 2020 para Prefeito da Cidade de Recife, na qual o João Campos (PSB), o "Nevado Carnavalesco", atacou duramente o PT e a sua candidata Marília Arraes, ao estilo bolsonarista. Agora o que a "esquerda autêntica" precisa fazer é não elevar de patamar os políticos de Direita para um nível mais elevado que é de Esquerda. Agindo desta forma equivocada, a Esquerda não irá contribuir com a politização das massas populares. Não há nenhum mal em uma pessoa de Esquerda votar em um político de Direita ou de Centro Direita. O que não deve ser feito é a tal promoção aqui mencionada. Lembrando que Raquel é sobrinha de um dos expoentes da luta contra a Ditadura Militar, o ex-deputado federal e ex-Ministro da Justiça, Fernando Lyra (in memoriam). EM TEMPO: Doa em quem doer, mas o político que compra voto é de Direita. Ok, Moçada!
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