No governo de Jarbas Vasconcelos, Garanhuns ganhou um "presente de grego".
O presídio feminino foi instalado na cidade nas caladas da noite, no bairro da Várzea.
Silvino Duarte, que era prefeito na época, teve de engolir a "bucha".
Mas a população do município reclamou desde o começo.
Como Garanhuns, uma cidade turística, poderia abrigar detentas perigosas vindas de toda parte do Estado? Essa a pergunta que se fazia naquele tempo.
Quando veio campanha política de 2006, Eduardo Campos percebeu que havia um sentimento forte no município contra presídio.
Falava-se muito que a cadeia feminina da Várzea tinha contribuído com o aumento da criminalidade na cidade.
Eleito governador, Eduardo atendeu os anseios do povo de Garanhuns e exportou o presídio de mulheres para Buíque. Está lá até hoje.
Agora, Buíque ficou conhecida nacionalmente, mas por motivos não muito nobres.
É que a advogada, empresária, influenciadora e presidiária Deolane Bezerra está na cadeia da cidade do Agreste, dividindo espaço com outras 264 detentas, num lugar em que só deviam estar 107 mulheres.
Garanhuns se livrou de Deolane graças a Eduardo Campos. O governador pernambucano morreu tragicamente em 2014, mas suas ações pela Suíça Pernambucana estão aí, pra todo mundo ver.
Nos deu a UPAE, um curso de medicina, tirou a cadeia do bairro Aluízio Pinto e exportou o presídio da Várzea pra bem longe.
A cidade agradece. Estamos bem sem influenciadoras criminosas.
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