Oposicionistas requereram, pela via judicial, a cessão do Clube Municipal para realizar a Convenção Partidária de homologação da candidatura do PT à prefeitura.
A Federação havia requerido o espaço público ao Governo Municipal, que ofereceu outros locais, alegando que no clube está funcionando a Biblioteca Pública.
Na justiça, a solicitação da oposição foi negada. O magistrado que analisou a questão entendeu que a Secretaria de Educação foi convincente nos argumentos pela não utilização do clube. O juiz ainda observou que a prefeitura disponibilizou outros imóveis públicos para que fosse realizada a Convenção dos oposicionistas.
Dr. Ricardo Miranda deixou claro, em sua decisão, que não houve arbitrariedade por parte do prefeito Joaquim da Costa Teixeira, popularmente conhecido como Nêgo do Mercado.
"Ante o exposto, de acordo com o parecer ministerial, e após cognição sumária, INDEFIRO o pedido liminar postulado pelo impetrante, não concedendo a tutela cautelar a fim de determinar a cessão do Clube Municipal para realização da ato partidário do impetrante", escreveu o magistrado.
A Federação Brasil Esperança, que representa a oposição em Capoeiras, foi à justiça contra o município pelo menos mais quatros vezes.
Numa das ações, acusou o vereador Alysson Farias de fazer propaganda eleitoral antecipada, com a anuência do prefeito de Capoeiras. Em outra representação, reclamou de cartazes e depoimentos de crianças quando da comemoração do aniversário do gestor municipal.
Em ambos os casos, tanto o representante do Ministério Público quanto o juiz não viram nas manifestações caráter eleitoreiro. Em nenhum momento, registraram, houve pedido de voto ou menção à candidatura do representante da situação.
Para o Secretário de Governo de Capoeiras, Clécio Farias, a oposição tenta judicializar o processo político, mas a justiça atesta que o prefeito Nêgo do Mercado e seus auxiliares têm agido de forma correta e dentro da lei.
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