A governadora Raquel Lyra foi recebida na chegada à AGA, em Garanhuns, com protestos dos policiais civis do Estado.
Quando Raquel, Priscila e Izaías desceram do carro para entrar no clube que sediava a convenção do PSDB, os agentes da lei entoavam o grito: "Se não ajudar, a polícia vai parar".
Na calçada da Avenida Rui Barbosa, em frente à Associação Garanhuense de Atletismo, cruzes colocadas pelos manifestantes denunciavam a criminalidade crescente em Pernambuco.
Foi um momento constrangedor, embora a governadora não tenha passado recibo, enfrentando com um sorriso as hostilidades.
Consideramos, porém, que a segurança do Governo do Estado falhou.
Raquel, a nosso ver, não poderia estar exposta da maneira que vimos ontem à noite. Afinal ela é a governadora de Pernambuco.
Onde está a Casa Militar?
Não poderia o trecho em frente a AGA, pelo qual as autoridades iam passar, ter sido isolada, de modo que a manifestação fosse um pouco mais distante?
Os policiais que protestaram ficaram próximos demais de Raquel Lyra, é como se estivessem gritando aos seus ouvidos.
Ainda bem que ficou só no que vimos, sem violência. Imagine você, caro leitor, se alguém menos ajuizado tivesse atirado algum objeto contra as autoridades, se tivesse um princípio de tumulto.
Uma governadora que descuida da própria segurança, está preparada para defender a população de Pernambuco?
É a pergunta que deve ser feita neste momento. Os policiais, claro, têm o direito de reivindicar, mas a gestora também deve e pode se proteger, por si e pelo povo que governa.
Você deveria deixar de ser mais baba ovo e ver o cenário geral e o descaso para com a Polícia Civil. A governadora se esconde e só podemos encontrá-la em suas agendas. Nada disso estaria acontecendo se ela cumprisse com o termo que assinou como promessa de campanha e tratandos os PCs como não se deve.
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