Desde ontem, com a decisão do ministro do Dias Toffoli, do STF, invalidando provas do acordo de leniência da Odebrecht, que o ex-juiz Sérgio Moro e o deputado federal cassado, Deltan Dallagnol, estão apreensivos quanto ao seu futuro.
É que os dois estavam na linha de frente dos agentes públicos, que de acordo com o representante do Supremo "fizeram uma armação, levando a justiça brasileira a cometer o maior erro em sua história".
A partir de agora, uma força tarefa criada pela Advocacia Geral da União vai investigar a conduta de juízes e procuradores integrantes da Operação Lava Jato.
A decisão do ministro do STF levou a primeira dama do Brasil, Rosângela Silva, a Janja, a tirar onda com os lavajatistas, principalmente jornalistas e comentaristas políticos que deram apoio à Lava Jato. "Minha televisão tá com defeito", ironizou a primeira dama, por conta do comportamento da imprensa em relação aos desmandos de Moro, Dallagnol e seus comandados.
Em entrevista à Revista Fórum, o advogado e professor de direito constitucional Pedro Serrano avaliou que a decisão de Toffoli claramente expõe a inconstitucionalidade e profunda ilegalidade das provas colhidas na Lava Jato por meios abusivos e também das leniências e das delações realizadas. "Ou seja, o processo como um todo foi fraudulento", frisou o jurista.
O advogado Luiz Carlos da Rocha, que integrou a defesa do presidente Lula (PT) quando ele esteve preso em Curitiba, disse no UOL que o senador e ex-juiz Sergio Moro e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol precisam ser julgados.
Essa história ainda vai render. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
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