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Pesquisas Eleitorais

FERNANDO RODOLFO SE DIZ PERSEGUIDO E FALA SOBRE O PAI


Conforme noticiamos mais cedo, o deputado federal Fernando Rodolfo hoje foi notícia nacional, desde as primeiras horas da manhã, por não ter ido ao sepultamento do pai. Sites e jornais informaram, a partir das manchetes, que o parlamentar foi a Brasília presidir a votação de projeto contra o casamento homoafetivo. 

Agora há pouco o parlamentar enviou nota ao blog se posicionando a respeito do noticiário, alegando de que está sendo perseguido por setores da imprensa e da sociedade.

Aqui a NOTA, na íntegra:

Desde o início desta semana, tenho sido perseguido por setores da sociedade e da imprensa por ter pautado um projeto de lei que trata sobre o casamento homoafetivo na Comissão da Família, que presido com orgulho.

Quem me conhece sabe os meus valores e a responsabilidade que tenho em tudo o que assumo, tanto é que tive a confiança do meu partido para exercer tal função.

Aceito as críticas e estou pronto para o debate. No entanto, tudo tem um limite. No último domingo (17), meu pai biológico, que já enfrentava um sério problema de saúde, faleceu. 

A bem da verdade, conheci o meu pai quando tinha 13 anos de idade e nunca compartilhamos de qualquer proximidade familiar. Porém, quando soube do seu estado de saúde, o procurei e levei minha solidariedade. Nesta última semana, ao tomar conhecimento da sua internação, cancelei minhas atividades em Brasília e me ausentei das votações no plenário para acompanhar de perto seu estado de saúde, ficando ao seu lado até o último dia de vida. No dia do falecimento, estive presente em seu velório até a madrugada.

De consciência tranquila, e tendo prestado as devidas homenagens, segui para Brasília para conduzir os trabalhos da comissão. 

De forma desrespeitosa, e sobretudo desonesta, tenho sido atacado por pessoas e grupos que não têm conhecimento de minha vida e das humilhações que já passei. 

Em respeito aos meus filhos, à minha família e à minha história, registro a minha indignação com o que estão tentando fazer e reitero que não abro mão das minhas convicções e não serei intimidado. 

O que está em questão não é o falecimento do meu pai, e sim a minha postura como presidente da comissão.

Fernando Rodolfo

Deputado federal

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