COMO CONHECI JAMES DEAN E MARYLIN MONROE

James Dean
Marylin Monroe


Por Roberto Almeida

Só fui conhecer James Dean pouco tempo atrás, já tendo completado 66 anos.

Mas escuto falar dele na TV, no cinema, leio sobre ele nos jornais e revistas desde criança.

O ator morreu em 1955, dois anos antes do meu nascimento. Mas o vi bonito, cheio de vida, nos três filmes que assisti recentemente,  e o levaram ao estrelato.

Em "Vidas Amargas" é como se Dean estivesse interpretando ele mesmo. Cal, um garoto triste, atormentado,  sofre com a discriminação descarada do pai, que demonstra claramente a preferência pelo irmão Aaron.

Além disso, o rapaz imagina que a mãe morreu há muito tempo, até descobrir que ela está viva, na verdade fugiu do marido excessivamente dominador.

James volta a interpretar um adolescente rebelde em "Juventude Transviada", seu filme mais popular. Um trabalho ainda hoje atual,  ao retratar a vida dos "rebeldes sem causa", jovens perdidos, em conflito com os país, mesmo tendo boa condição financeira.

"Assim Caminha a Humanidade" é um clássico e neste filme James Dean teve a oportunidade de fazer um papel mais adulto, fugir do estereótipo de adolescente revoltado ou incompreendido.

Este terceiro longa foi lançado nos cinemas após a morte do ator, num acidente automobilístico.

Tinha apenas 24 anos, fez poucos filmes, porém virou uma lenda do cinema americano e mundial.

Assim como Marylin Monroe, que morreu aos 36, James foi eternizado pelos filmes, como galã que foi, pelos papéis com os quais tantos jovens, de gerações e gerações à frente se identificaram.

A arte tem este poder: de manter vivos os escritores, cantores, atores,  artistas plásticos.

Nasci dois anos depois da morte de James Dean e o conheço um pouco. Quando Marylin nos deixou eu tinha apenas cinco anos. Mas não esqueço seu corpo escultural, seus olhos grandes, sua boca sensual.

Pode-se esquecer com facilidade um grande empresário, um político, um gerente de banco ou até mesmo um professor ou professora - tão importantes na nossa vida.

Não é tão fácil, contudo, esquecer a existência de Ludwig Beethoven, Fiódor Dostoiévski, Pablo Picasso,  Marylin Monroe, James Dean ou brasileiros como Machado de Assis, Érico Veríssimo, Elis Regina e Antônio Carlos Belchior.

Foi um prazer, James Dean! 

Retratado de forma encantadora,  numa canção da cearense Mona Gadelha.

Um comentário:

  1. Em sua vida ativa, a mulher Marilyn costumava afirmar que, "Não me falta homem, o que me falta é amor. Pois os homens passam, os diamantes ficam. E arrebatava: "Eu me renovo quando fico sozinha". A crítica a tratava de LOIRA BURRA e ela respondia à altura: "Eu sabia que pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa e até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"...

    P.S1.: - Quanto à celebridade James Dean, se não tivesse ocorrido uma morte tão precoce, ele teria sido o maior ator do mundo. Fazer o quê? Uns morrem antes do tempo outros têm vidas bastante prolongadas. Até porque, Assim Caminha a Humanidade...

    P.S2.: Aliás, James Dean foi o criador do modelito JAQUETA VERMELHA, pois antes só havia de cor preta.

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