Hoje, domingo (19), a futura primeira dama do Brasil, socióloga Rosângela Silva, a Janja, será entrevistada no Fantástico.
O protagonismo que a esposa de Lula tem assumido, na campanha e depois da eleição, incomodou a jornalista Eliane Cantanhêde, que num comentário na Globo News criticou o fato dela estar aparecendo tanto.
Segundo Cantanhêde, uma jornalista experiente, que já trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, há um incômodo com o excesso de espaço que Janja vem ocupando e que "ela deveria se limitar a ter voz apenas no quarto do casal".
A jornalista pode ter razão em alguns pontos, mas nessa parte de "ter voz apenas no quarto de casal", creio que Eliane foi de uma infelicidade total. Tão desastrosa quanto Ciro Gomes, que quando era casado com Patrícia Pillar disse numa campanha que o papel dela era dormir com ele.
Machismo de homem já é ruim, de mulher é pior ainda.
Tudo que Cantanhêde conseguiu, porém, foi fazer com que a Janja recebesse uma solidariedade enorme. Além disso, a jornalista recebeu centenas, eu diria mesmo milhares de críticas dos colegas de profissão, dos políticos e das pessoas que usam as redes sociais.
Ela foi acusada de machista, misógina e até de invejosa. Afinal de contas, quem não gostaria de estar no lugar da Janja, casada com o homem mais importante do Brasil neste momento, que se prepara para exercer seu terceiro mandato de presidente?
Com toda essa repercussão por conta das críticas da jornalista a socióloga, só aumenta a expectativa em torno da entrevista realizada pelas jornalistas Poliana Abritta e Maju Oliveira, da TV Globo, com a futura primeira dama.
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