Do
Blog Capoeiras
O Sertão, a Política e os Cangaceiros o primeiro livro sobre a Hecatombe de
Garanhuns de 1917, foi publicado no ano de 1921. Reeditado 100 anos depois, o livro terá
lançamento na Academia de Letras de Garanhuns, nesta quarta-feira 27/07/2022,
às 15hs. A obra rara foi comprada em um
site de leilões e teve sua reedição organizada por Adriano Carvalho que estará
no lançamento em Garanhuns.
As informações e o convite para o
lançamento do livro sobre a hecatombe são do escritor e pesquisador do cangaço,
o capoeirense Junior Almeida, ele que na semana passada lançou também na
Academia de Letras de Garanhuns, seu mais recente livro, Lampião em Serrinha
do Catimbau. Na ocasião, Junior Almeida dará palestra sobre o ‘fogo de
Serrinha do Catimbau no ano de 1935.’
Ao meio dia, Adriano Carvalho e Junior
Almeida darão entrevista na Rádio 7 Colinas.
A HECATOMBE DE GARANHUNS, POR JUNIOR
ALMEIDA:
Era 14 de janeiro de 1917. No Recife o
recém eleito prefeito de Garanhuns, coronel Júlio Brasileiro; deputado
estadual; é assassinado pelo capitão Sales Vila Nova, em retaliação a uma
"surra" de cipó de boi, supostamente a mando do coronel e que teve
como vítima o algoz.
Os acontecimentos que se seguem
imediatamente iriam chocar não só Pernambuco, mas todo o Brasil.
A viúva de Brasileiro; Ana Duperron
Brasileiro; iria afirmar: "Não derramarei nenhuma lágrima, se as outras
não derramarem. E só vestirei luto depois que as outras vestirem"...Ao
final do dia seguinte, 15 de janeiro de 1917, dezoito pessoas mortas na cadeia
pública de Garanhuns; o local para onde se deslocaram para sua própria
segurança, acabou se tornando o cenário trágico de suas mortes. Sob o comando
de parentes e correligionários do coronel Júlio Brasileiro uma malta de mais
100 homens, entre jagunços, pistoleiros e cangaceiros, invadiriam a cidade e
cercariam a cadeia pública para perpetuar a dita vingança...
A história dessa tragédia de Garanhuns "A HECTOMBE DE GARANHUNS" DE 1917 foi uma tragédia que ainda se comentar nas redes sociais.Uma história longa e que é preciso se ler várias vezes para poder se compreender os fatos e os fenômenos ocorridos.Foi muito triste!
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