O pequeno Miguel Otávio de
Santana, que morreu aos cinco anos por descaso da ex-primeira dama de
Tamandaré, Sari Corte Real, será homenageado dando nome a um instituto criado pela Universidade
Federal Rural de Pernambuco.
O Instituto Miguel Otávio irá
abrigar a Escola de Conselhos de Pernambuco, o Núcleo do Cuidado Humano, o
Núcleo do Envelhecimento e o Observatório da Família, estruturas já existentes
na UFRPE que se unem para o desenvolvimento de pesquisas, projetos e políticas
voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida de crianças, jovens, famílias e
pessoas idosas.
A iniciativa conta com a
participação da mãe de Miguel, Mirtes Renata de Souza.
“Pretendemos manter juntos,
em uma ação orgânica e sistêmica da UFRPE, os quatro núcleos que têm como
objetivo o acolhimento do ser humano desde a infância até o processo de
envelhecimento”, ressaltou o reitor da Universidade, professor Marcelo Carneiro
Leão. Num momento posterior, outras ações serão incorporadas.
Para o coordenador do
Instituto Menino Miguel, professor Humberto Miranda, o Instituto possibilita
que a Universidade esteja ainda mais perto das causas populares, e também
mantém viva a memória de Miguel Otávio. “Essa memória não deve ser apagada,
pois, assim como Miguel, Mirtes e Marta, há outras crianças, mães e avós que
precisam ser escutadas. Dessa forma, Miguel vive”, enfatizou.
Iniciativa da UFRPE é digna de elogios.
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