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GARANHUNS E O BRASIL CELEBRAM OS 80 ANOS DO NASCIMENTO DE DOMINGUINHOS

 

José Domingos de Morais, o Dominguinhos, teria completado 80 anos sexta-feira, dia 12, caso ainda estivesse entre nós.

O músico, exímio sanfoneiro, cantor e compositor, nos deixou em 2013, quando foi pra o céu, se juntar a Luiz Gonzaga, Marinês e Jackson do Pandeiro.

Dominguinhos nasceu em Garanhuns, em 1941. Morou em casa modesta, perto de onde hoje se localiza o Hospital Monte Sinai.

Começou a tocar sanfona ainda garoto, se apresentou em feiras e na frente do Hotel Tavares Correia.

Foi no estabelecimento do bairro de Heliópolis que foi descoberto por Luiz Gonzaga.

Quando Dominguinhos foi para o Sudeste, teve o apoio de Gonzagão, que o fez seu sucessor.

Ao longo de sua carreira marcada pelo sucesso e reconhecimento da crítica e do público, o garanhuense fez parcerias com grandes nomes da música nacional, como o próprio Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Nando Cordel, Renato Teixeira, Elba e Zé Ramalho.

Acompanhou até Roberto Carlos, na música Baile na Fazenda, do disco de 1998.

Os restos mortais de Dominguinhos estão no cemitério São Miguel. Na praça que leva seu nome, antiga Guadalajara, há uma estátua do artista, construída na administração de Izaías Régis.

Na sexta-feira, o prefeito Sivaldo Albino determinou que estátua de Dominguinhos recebesse iluminação especial. O Governo Municipal divulgou mensagem celebrando os 80 anos do autor de “Tenho Sede” (parceria com Anastácia) e “De Volta pra meu Aconchego” (parceria com Nando Cordel).

A data de nascimento do artista foi lembrada em todo o Brasil. 

O corpo de José Domingos Morais não está mais entre nós. Mas ele está presente na obra que deixou. Esta é imortal. Salve os 80 anos de Dominguinhos.  

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