Por Raulzito
O capitão, que não
é Virgulino, num tá preocupado com vacina só com a cloroquina. Não são a mesma
coisa, mas dá uma rima.
Isolamento, distanciamento social... Tudo isso é coisa de
maricas.
Viviane, minha namorada do
bairro de São José, acredita em tudo que o infeliz diz. Já pensei inté em
terminar o romance, porque minha amada é burrinha mesmo. Só que ela tem um chamego
que gosto tanto, parece feitiço.
Mas o causo é que o Brasil é
o primeiro país do mundo que abriu guerra contra o vírus, criminoso
juramentado, adversário (ou parceiro?) das milícias.
Esses cientista dos Estados
Unidos e lá das Oropa não sabe de nada, inimigo se derruba na bala, com um bom
tiro de fuzil e se for preciso a gente usa até canhão.
Ele é honesto, os filhos mais
ainda mais e tem coragem. Capaz de torcer pelo Sport, único time de Pernambuco
na série A do brasileirão.
Pelo seu desejo todos os
brasileiros agora vão ter um arsenal atômico em casa.
Liberou geral. Faca, espingarda,
revólver, metralhadora e granada. Se no meio do caminho morrerem algumas
crianças da favela, as mulheres forem despachadas pelos seus machos e surgirem
algumas vítimas por homofobia, será um efeito colateral de somenos importância.
O importante é acabar com o vírus.
No tiro.
“Eita presidente porreta.
Melhor do que ele só o Big Brother”, disse Viviane.
Vê seu eu aguento um negócio
desses! Eu vou entrar é na Academia Brasileira de Letras, pra ter a companhia
do José Sarney.
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