Wallef, goleiro do time de Afogados
da Ingazeira, virou herói para os torcedores da Coruja do Sertão e durante a
semana foi destaque em jornais e sites do notícias por todo o país.
É que o arqueiro do time sertanejo
defendeu dois pênaltis contra o Atlético mineiro, quarta-feira, sendo o grande
responsável pela eliminação do Galo da Copa do Brasil.
Ao ser entrevistado pelo
Portal Uol sobre o uso do boné durante o jogo, mesmo sendo á noite, Wallef fez
uma revelação singela: Ele explicou que com o gorro faz propaganda de uma
pousada onde se hospeda em Afogados. Por conta de publicidade, não precisa
pagar o alojamento.
Goleiro do Afogados é natural
do interior do Espírito Santo.
Ele contribuiu – e muito –
com a vitória sobre o Atlético, que após o revés no interior de Pernambuco
demitiu o técnico e dois dirigentes.
Vejam as disparidades: O Atlético
é de Belo Horizonte, uma cidade de 1 milhão e meio de habitantes. Afogados tem
menos de 40 mil moradores.
A folha salarial do Atlético
é uma das maiores do Brasil, em torno de R$ 4 milhões. Todo o plantel do time
do Afogados, incluindo titulares e reservas, custa à diretoria apenas R$ 100
mil.
Mesmo assim, os sertanejos
pernambucanos fizeram dois gols nos mineiros (jogaram maior parte do segundo
tempo com um homem a menos) e se classificaram para a terceira fase da Copa do
Brasil, com o brilho da estrela de Wallef, que segundo a reportagem do Uol é
acostumado a pegar pênalti.
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