As escolas da Rede Municipal de Ensino de Garanhuns iniciaram suas aulas
oficialmente nesta quarta-feira (5). As unidades escolares recepcionaram pais e
alunos, e uma equipe da Secretaria Municipal de Educação também acompanhou a
abertura do ano letivo nas escolas do campo e da sede.
Até o momento cerca de 17 mil alunos já realizaram suas matrículas nas
escolas da rede. A Creche Reverendo Ezequiel Ventura dos Santos, localizada no
bairro Francisco Figueira, é responsável por atender os anos iniciais, e
recebeu o filho de Krisley Queilane, que elogiou a estrutura da unidade.
“Costumo falar que este local é como um pai ou uma mãe. Meu filho estava
bastante ansioso para o começo das aulas. As professoras e a diretora são
maravilhosas. Esta creche é bem organizada. Parece uma escola particular”,
enfatiza.
A equipe da Secretaria de Educação também acompanhou o início do ano
letivo em algumas instituições de ensino. A titular da pasta, Eliane Vilar
participou das visitas e comenta que o momento de acolhida para professores e
alunos foi feito em cada escola municipal. “Estamos muito felizes com este
recomeço. Pois quando a educação está fervilhando de alunos, ela está fazendo
seu papel. Trabalhando pelos alunos e acolhendo os professores. Como tudo que
devemos ter, que é o carinho pela educação de Garanhuns”, finalizou.
..........“Estamos muito felizes com este recomeço... Diz a competente secretária municipal, mas eu digo: NEM TANTO... NEM TANTO... A falta de engajamento dos órgãos municipal e estadual para com as crianças de Garanhuns em estágio ou idade escolar é um dos grandes desafios da nossa educação local para com as crianças pobres de periferias e tem múltiplas causas. Poucos sabem ou se fazem que não sabem, que as causas da evasão escolar de crianças e adolescentes, em Garanhuns, principalmente nos meses de junho, agosto e setembro é o excesso de frio, chuvas, agasalhos inadequados para as crianças e falta de transporte dos que moram em becos e vielas. A educação fundamental em nosso município viola constantemente o direito à educação da criança pobre, pois, os pais, na maioria das vezes, só mandam seus filhos à escola, único e exclusivamente por causa da boia, da gororoba, da merenda escolar...
ResponderExcluirDeveria ser uma questão de honra(e não venham com esse papo furado que são mal remunerados ) para os responsáveis pela educação estarem imbuídos e serem portadoras da intenção de identificar que fatores políticos, sociais e culturais promovem a exclusão escolar do preto pobre e filho de mulher puta com alcoólatra desempregado, contribuindo como referência para o estabelecimento da possibilidades de combate ao hábito de se ausentar com frequência e de não comparecer à escola essas crianças e adolescentes. Verificando que estes podem constituir-se direta ou indiretamente em violação dos direitos humanos das crianças e adolescentes, que engrossam os índices de pessoas que não concluem a Educação Básica em idade própria.
O problema piora conforme avança a idade e, sequer o município e estado têm os dados de centenas e milhares de adolescentes de 12 e 14 anos ou jovens de 15 a 17 anos que não estão matriculados em nenhuma escola pública. Isso significa que UM em cada três adolescentes não estuda no Estado de Pernambuco e, consequentemente, atribuem-se estes dados ao município de Garanhuns. Se não fossem os três grandes colégios privados e centenários de Garanhuns, nossa educação estaria mergulhada em um caos total.
Falando-se em começo de ano letivo, se já não bastasse a quantidade de crianças (entre 12 e 15 anos) que estão sendo enxertadas ou amojadas através de estupros como os que aconteceram na Escola Municipal do CAIC; se já não bastasse o ensino das escolas públicas de Garanhuns ser igual ao que é praticado em Bangladesh no Sul da Ásia; agora o problema em nosso município são as crianças fora do ano letivo por falta de vagas. A coisa é vergonhosa, vomitátória, dá nojo, além de ser um vexame discutir educação na base do se colar colou...
No que diz respeito às escolas estaduais, aí é caos total!!! Pense na esculhambação que foram as matrículas da Escola Estadual Simôa Gomes na COHAB II, pense!!! Muitas crianças que têm peixadas conseguiram umas vaguinhas na Escola Juvêncio de Brito, lá perto da rodoviária, outras que os pais vivem ao léo por questão de alcoolismo ou esmolando ficaram de fora e serão presas fáceis para entrar no mundo das drogas. A constatação da pivetada fora das salas de aulas atinge um número que é preocupante, pois afeta principalmente as crianças mais “VULNERÁVEIS”.
Essas crianças e adolescentes que estão fora da escola são exatamente as que mais precisam porque em geral são as deficientes, as mais pobres, e que moram lá na Caixa Prego, nos Cafundós do Judas ou onde o cão perdeu as botas em bairros periféricos. Daqui apela-se a competente secretária de educação municipal e a imprestável dirigente da GRE do Agreste Meridional que revejam esse assunto com carinho. Afinal de contas, as senhoras devem conhecer muito bem a famosa frase do filósofo grego, Pitágoras: “Eduquem as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”...