O
ato Institucional número 5, conhecido como A-5, foi o decreto mais duro do
regime militar, assinado em 1968 pelo general-presidente Costa e Silva.
Com
o ato, a ditadura assumiu sua face mais cruel. O presidente recebeu poderes
quase que ilimitados, com poder de cassar mandatos parlamentares, demitir e
forças aposentadorias de funcionários públicos contrários ao regime político da
época.
Aumentou
a tortura e a repressão em geral, com centenas de militantes de esquerda
mortos. Outros desapareceram sem deixar rastros e ainda hoje têm família
procurando um corpo.
A
ditadura foi escancarada com o AI-5, sufocou todas as liberdades e as pessoas passaram a ter medo até de conversar.
Um ato semelhante a esse, de 68, foi insinuado recentemente pelo deputado Eduardo Bolsonaro e pelo
ministro Paulo Guedes, em ameaça a possíveis manifestações populares ou
movimentos de esquerda.
Ser a favor do AI-5 é como defender a corda no pescoço de trabalhadores, militantes políticos, estudantes, jornalistas e progressistas em geral.
É considerar que o regime de força é melhor do que a democracia.
*Na foto do Portal UOL, os tanques na rua, com a edição do AI-5.
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