Em
1930 o presidente do Brasil era Washington Luís. Terminou o mandato em outubro,
mas em novembro Getúlio Vargas assumiu levado ao poder por uma revolução.
Carlos
de Lima Cavalcanti era o governador de Pernambuco.
O
prefeito de Garanhuns era Euclides Dourado, que dá nome ao Parque dos
Eucaliptos. Mas a Revolução de 30, provocaria mudanças aqui na terrinha.
Sim,
no início desta década o município tinha como deputado estadual Souto Filho. A
Praça da Fonte Luminosa, próxima ao Colégio XV, leva seu nome.
Eram
tempos tranquilos, sem tantos roubos e homicídios, as ruas tinham poucos
automóveis (mesmo nas capitais) e no país ainda não tinha chegado a televisão.
Videocassete,
DVD, CD, celular, internet e muita coisa mais não existia nem em sonhos.
A
população rural era maior que a urbana, as pessoas morriam por conta de
tuberculose, gripe e sarampo. Ninguém caia da moto, pois quase ninguém tinha e muitos viajavam em cima de um cavalo.
Nos
anos 30, Jorge Amado e Érico Veríssimo publicaram seus primeiros livros e
durante décadas foram os principais escritores do país.
Luís
Jardim, natural de Garanhuns, talentoso desenhista e escritor, publicou em 1938
o livro de contos “Maria Perigosa”, que retratava a cidade de sua infância e a
região do agreste.
Até Capoeiras e João Borrego são citados em suas histórias.
A
foto belíssima de Garanhuns, em 1930, foi postada hoje por Gabriel Ferreira.
A
cidade era bonita no passado e continua bela. Merece ser bem cuidada, como uma
mulher, uma rosa, um crisântemo ou outra flor.
Ou
como um bom lugar bom de se viver, em que os governantes pensem mais nas
pessoas, cultivando menos o próprio ego.
Considero Souto Filho o maior político que Garanhuns já teve em toda sua história de 140 anos de emancipada.
ResponderExcluirP.S.: - No meu modo de entender estar surgindo, no campo político, outro Soutinho: trata-se de Hélder Carvalho.