Em abril de 2013, no primeiro
mandato do prefeito Izaías Régis, foi enviado à Câmara Municipal um projeto do
Executivo reestruturando a Previdências do Servidores Público de Garanhuns. Na
época houve polêmica, porque a proposta repassava ao Instituto a obrigação de
pagar 300 servidores aposentados e pensionistas que nunca contribuíram com o
órgão municipal da previdência.
Apenas dois vereadores
votaram contra o projeto: Sivaldo Albino e Gersinho Filho.
Sivaldo, hoje deputado,
explicou na época que sua posição contrária ao aumento de despesas no
Instituto, se deu porque a medida representaria no futuro a quebra da
Previdência Municipal, com sérios prejuízos para os trabalhadores que
contribuíram toda uma vida e não iam ter depois como receber os seus proventos.
O assunto foi amplamente
debatido na Câmara, nas rádios, no blog de Ronaldo César e toda imprensa local.
O prefeito, com maioria no Legislativo, conseguiu impor sua vontade.
Numa entrevista à Rádio
Jornal Recife, ontem pela manhã, o próprio prefeito Izaías Régis reconheceu que
a Previdência de Garanhuns está “quebrada”.
Segundo deu a entender o
gestor, essa realidade é por conta dos graves problemas econômicos nacionais. O
município todo está numa situação muito ruim, disse o prefeito ao radialista
Geraldo Freire.
Resta saber se essa situação
decorre somente da conjunta econômica do Brasil ou se tudo começou com o
projeto criticado por Sivaldo como vereador.
Afinal de contas, o hoje
deputado estadual acertou: anunciou que o Instituto iria quebrar e isso
aconteceu. E quem está dizendo isso agora é o próprio prefeito de Garanhuns.
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