TRECHO DO DOCUMENTO DO TCE |
Luizinho Roldão, servidor
público, gravou um vídeo, fazendo considerações sobre o uso irregular de
recursos do Fundef/Fundeb por parte da prefeitura.
A fala, divulgada no Facebook
e grupos de WhatsApp teve ampla repercussão em Garanhuns e todas as cidades da
região.
Somente no perfil do face de
um garanhuense, o vídeo foi compartilhado, até agora pela manhã por 328
pessoas, afora mais de 570 curtidas, quase uma centena de comentários e mais de
23.109 pessoas alcançadas.
Depois de tanta repercussão,
começou a circular nas redes sociais um texto, numa linha oficial, tentando
desqualificar Luizinho Roldão.
Sem citar nome, o referido
texto fala em “fake News” e assegura que o prefeito Izaías Régis não é
responsável por uso ilegal de dinheiro do Fundo da Educação e não foi feito
nenhum julgamento definitivo da questão pelo Tribunal de Contas do Estado.
Dois blogs de Garanhuns
resolveram noticiar esses fatos, tomando partido a favor da prefeitura.
Jornalista Carlos Eugênio,
que além de blogueiro é Secretário de Esportes e Juventude, publicou o texto
oficial, dizendo que o mesmo é assinado pela Procuradoria Jurídica da
Prefeitura, mas sem mencionar a quem é direcionado.
Já o blogueiro Gidi Santos,
publica a mesma nota e diz com todas as letras que a mesma é uma resposta ao
vídeo de Luizinho Roldão. “Algumas considerações feitas pelo blogueiro terão de
ser provadas”, avisou Luizinho.
Em contato conosco, Luizinho
Roldão esclareceu que todo o conteúdo do vídeo foi baseado num documento do
Tribunal de Contas de Pernambuco, que tem 114 páginas, que aponta ilegalidades
na utilização de recursos do Fundo da Educação por parte da Prefeitura de
Garanhuns.
“O documento do TCE
responsabiliza o prefeito pelas ilegalidades, o envolvendo nos ilícitos, além
de colaboradores seus, que integram o 1º Escalão do Governo”, frisou Luizinho.
Segundo ele, a nota atribuída
pelos blogueiros à Procuradoria Jurídica do Município, ao considerar suas
considerações um fake News, está na verdade considerando como falso o próprio
relatório do Tribunal de Contas, órgão sério, responsável pela fiscalização da
aplicação do dinheiro público em Pernambuco.
Luizinho salienta que é
preciso ir a fundo nessa questão, porque os recursos em discussão pertencem aos
professores, às escolas, aos alunos, aos funcionários administrativos e a todos
que estão ligados à educação. E não se trata de uma quantia pequena e sim de
mais de 30 milhões de reais.
“Desse total, como eu disse
no meu vídeo, a inspetoria do TCE de Arcoverde não conseguiu identificar em que
foram gastos um total de mais de R$ 23 milhões. Então, diante dessa realidade,
dos documentos, que estão disponíveis ao público, quem está fabricando ´fake News´,
mentindo, distorcendo as coisas é a Prefeitura”, completou Roldão.
Luizinho revelou que está
absolutamente tranquilo, pois tudo que falou foi baseado no relatório do TCE e
não é ele o acusado de má utilização do dinheiro público, neste caso, dinheiro
da educação, que em Garanhuns tem sido usado até para pagar guardas municipais
e auxílios funerários.
“As irregularidades da gestão
com relação à utilização do Fundef/Fundeb são apontadas pelo Tribunal, pelo
Conselho de Fiscalização do Fundo da Educação e documentos já foram
encaminhados também para o Ministério Público Federal. Mas o prefeito de
Garanhuns, como sempre, tenta se eximir da sua responsabilidade, como fez
quando foram levantadas as suspeitas sobre o mau uso do dinheiro para a festa
no período do natal. Eu quando falo alguma coisa é baseado em informações
idôneas e amparado por documentos de órgãos respeitados. O gestor, porém,
sempre tenta se fazer de vítima, distorce os fatos e não assume de frente a sua
defesa, numa atitude que poderia ser interpretada como covarde”, pontuou
Luizinho Roldão, para quem a Justiça ainda vai punir o prefeito pelos seus
erros.
Luizinho agradeceu a “imensa
solidariedade recebida por parte do povo de Garanhuns”, defendeu uma política
feita com civilidade e princípios, confiando que a cidade merece um governo
honesto e voltado para todos os segmentos sociais. “O Governo Municipal está
preocupado comigo. Mas acho que devia se preocupar na verdade com o Conselho do
Fundeb, o Tribunal de Contas, o
Ministério Público e a Justiça”, concluiu.
Outro trecho do relatório do Tribunal de Contas
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