Givaldo Calado de Freitas*
Nos meus dias a dia na minha cidade,
contemplo o Relógio de Flores pelo menos quatro vezes nas minhas idas e vindas
da minha residência ao meu escritório.
Um dos símbolos de
Garanhuns, conta com permanentes visitações públicas, quer da gente da cidade,
que parece que vai ali conferir o seu estado, quer daqueles que para lá acorrem
na intenção de conhecê-lo nessas suas vindas à “Cidade de Simôa”, em busca do nosso
clima; de nossa água; aquele o melhor do Brasil e esta a mais mineral do
planeta; de nossas belezas e de nosso patrimônio cultural.
Outro dia parei por lá
para caminhar por seus jardins. Hoje, repeti o caminho, depois da solenidade em
homenagem aos 52 do nosso 71.
Tomei um susto quando o
Coronel Goyanna dissertava sobre sua trajetória. Eu, criança ainda, com meus
pais, sem entender, por certo, a razão daquela efeméride.
Fui ao Relógio,
correndo, Quem sabe até na ilusão de que seria atendido por ele.
Disse aos meus botões,
assustado com o vai e vem dos veículos: “Reloginho, reloginho, faça o tempo
parar. Ou pelo menos diminua sua pressa. O 71 com 52 anos? Parece que foi
ontem."
* Empresário. Acadêmico. Figura Pública.
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