Por Givaldo Calado de Freitas*
“Celso Galvão, portanto, fora o
Vigésimo Sétimo gestor da cidade, tendo realizado grandes obras, exemplos:
Praça da Bandeira, Praça Dom Moura, Praça Dom Pedro II, Cristo Crucificado,
Paço Municipal...”
A eleição de 1947,
disputada por Francisco Simões dos Santos Figueira, tendo como vice Pedro de
Oliveira Cavalcanti e Luiz da Silva Guerra, tendo como vice Abdias de Noronha
Branco, para o mandato de 1948 a 1951, gerou, o Trigésimo Primeiro, Trigésimo
Segundo e Trigésimo Terceiro prefeitos da cidade, uma vez que Figueira perdeu o
mandato por decisão judicial, assumido Guerra em seu lugar, que, mais tarde,
renuncia, empossando-se Branco como gestor da “Cidade
de Simôa”.
“Celso Galvão fora, como vimos, duas
vezes prefeito da cidade, sendo que a primeira de 1937/ 1945, na Segunda
República, e de 1952/1955 na Terceira”
Fosse vivo ainda, hoje, Celso Galvão
teria completado 120 anos, já que nascido em 17 de abril de 1889.
Duas vezes prefeito de Garanhuns. A
primeira de 1937 a 1945, na condição de Interventor, durante a Segunda República,
que vem de 1930 a 1945, que trás em seu bojo o “Estado Novo”, de 1937 a 1945.
Celso Galvão, portanto, naquele
período, fora o Vigésimo Sétimo gestor da cidade, tendo realizado grandes
obras, exemplos: Praça da Bandeira, Praça Dom Moura, Praça Dom Pedro II, Cristo
Crucificado, Paço Municipal... Oito anos passou Celso como Interventor de
Garanhuns, nomeado que fora pelo Interventor do Estado, Agamenon Magalhães,
que, por sua vez, fora nomeado por Getúlio Dornelas Vargas, ao tempo do “Estado
Novo”.
Com a queda de Getúlio em 1945, e,
portanto, com o estado democrático, tivemos como gestores de Garanhuns, por
períodos curtos, José Henrique de Abreu Vanderlei, José Cesário da Silva
Brasileiro Filho, Maurício Marques de Amorim, Francisco Simões dos Santos Figueira,
Luís da Silva Guerra, e Adias de Noronha Branco, estes Vigésimo Oitavo,
Vigésimo Nono, Trigésimo, Trigésimo Primeiro, Trigésimo Segundo e Trigésimo
Terceiro, respectivamente.
Aqui, duas curiosidades:
Primeira - A eleição de 1947, disputada
por Francisco Simões dos Santos Figueira, tendo como vice Pedro de Oliveira
Cavalcanti, e Luiz da Silva Guerra, tendo como vice Abdias de Noronha Branco,
para o mandato de 1948 a 1951, gerou, o Trigésimo Primeiro, Trigésimo Segundo e
Trigésimo Terceiro prefeitos da cidade, uma vez que Figueira perdeu o mandato
por decisão judicial, assumido Guerra em seu lugar, que, mais tarde, renuncia,
empossando-se Branco como gestor da “Cidade de Simôa”.
Segunda - Celso Galvão volta “nos
braços do povo” pelo voto, como Getúlio, em 1950, sagrando-se o “Trigésimo
Quarto” gestor da “Cidade das Flores” de 1952/1955, portanto, já na Terceira
República, que vem de 1945 a 1964.
Aqui, mais duas curiosidades:
Primeira - Celso Galvão fora, como
vimos, duas vezes prefeito de Garanhuns, sendo que a primeira de 1937/1945,
durante a Segunda República, e de 1952/1955 durante a Terceira República.
Segunda - Mas Celso Galvão também fora
prefeito de Caruaru, sendo que a primeira de 1922/1925 durante a Primeira
República e de 1936/1937, já durante a Segunda República.
Ineditismo parece-me, na vida de nossos
políticos - 06 anos prefeito de Caruaru e 13 anos prefeito de Garanhuns.
Portanto, Celso Galvão fora prefeito durante 19 anos.
Falar de Celso Galvão, hoje, não é só
lembrar um passado. É, sobretudo, reverenciar um exemplo de homem público
descente e probo. E que muito realizou por nossa cidade.
*Acadêmico. Figura Pública.
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