O The New York Times, um dos
jornais mais importantes do mundo, dedicou um editorial inteiro ao novo
presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O veículo de imprensa mostra a afinidade
entre o líder nacional e o dirigente americano, Donald Trump e registra alguns
desencontros do início da gestão do político do PSL.
Vale a pena ler o
texto do Times, que hoje é destaque nos principais sites da imprensa nacional:
Mal Jair Bolsonaro tomou posse
como Presidente do Brasil no dia de Ano Novo e já soltou uma profusão de
palavras de ordem da Extrema-Direita, minando as proteções ao meio ambiente, à
demarcação de terras indígenas e à comunidade LGBT, colocando as organizações
não-governamentais sob monitoramento do Governo e removendo os contratados do
Governo que não compartilham de sua ideologia. Um emocionado Donald Trump
tuitou com entusiasmo: "Parabéns ao presidente @JairBolsonaro, que acaba
de fazer um grande discurso de posse - os EUA estão com você!"
O
Sr. Bolsonaro retribuiu o amor, tuitando de volta: "Juntos, sob a proteção
de Deus, vamos trazer prosperidade e progresso para o nosso povo!"
Essas
ações foram uma performance triste, mas não inesperada, do novo líder do
Brasil, um ex-oficial militar cujos 27 anos no Congresso brasileiro foram
notáveis apenas por insultos grosseiros a mulheres, minorias sexuais e negros.
“Bandido bom é bandido morto”, declarou ele; ele prometeu enviar "bandidos
vermelhos" para a prisão ou o exílio; e dedicou seu voto pelo impeachment
da ex-Presidenta Dilma Rousseff ao oficial militar responsável por torturá-la
na antiga ditadura militar.
Nada
disso parecia importar para os eleitores que vivem em meio a um colapso
econômico, uma onda de criminalidade e um escândalo de corrupção que minou
qualquer fé no establishment político. A promessa de mudança de Bolsonaro,
qualquer mudança, foi suficiente para levá-lo ao poder com 55% dos votos em
outubro. A linguagem de seu discurso inaugural - "Eu venho diante da nação
hoje, um dia em que as pessoas se livraram do socialismo, da inversão de
valores, do estatismo e do politicamente correto" - foi como música para
os ouvidos de sua base reacionária, dos investidores e do Sr. Trump, que
compartilha de seus valores e de sua arrogância. O mercado de ações subiu para
níveis recordes e o Real se fortaleceu em relação ao Dólar.
Mobilizar
a raiva, o ódio e o medo virou a estratégia familiar dos pretensos
autoritários, e Bolsonaro deu contornos liberais a pessoas como Rodrigo
Duterte, das Filipinas, Viktor Orban, da Hungria, e Recep Tayyip Erdogan, da
Turquia. Ele também foi apelidado de “Trump dos Trópicos” por seus comentários
ultrajantes e base política de evangélicos, elites endinheiradas, políticos
covardes e falcões militares.
Mas
atacar as minorias e fazer promessas grandiosas só serve para compensar a falta
de competência governamental ou de um programa coerente. Na primeira semana da
presidência de Bolsonaro, os mesmos investidores e oficiais militares que
celebravam um Presidente reacionário também tiveram motivos para pisar no
freio. Enquanto seu ministro da Economia, Paulo Guedes, economista neoliberal
formado na Universidade de Chicago, que ensinava Economia no Chile durante a
era Pinochet, prometeu reformar o pesado sistema previdenciário brasileiro,
Bolsonaro fez comentários improvisados em que sugeria uma idade mínima de aposentadoria
bem abaixo do que sua equipe estava ponderando.
Ele
também alarmou vários eleitores quando, ao contrário dos compromissos de
campanha, falou de aumento de impostos, quando questionou uma proposta de
parceria entre a Embraer e a Boeing e quando sugeriu que permitiria uma base
militar americana em solo brasileiro. Seu chefe de gabinete disse que o
presidente estava "errado" sobre o aumento de impostos, as ações da
Embraer despencaram e os generais se mostraram descontentes.
O
Sr. Bolsonaro está apenas começando. À medida em que aumenta o seu ímpeto, com
a memória da ditadura militar ainda forte, muito dependerá da capacidade das
instituições brasileiras para resistir ao seu ataque autocrático. Muito também
dependerá da capacidade de Bolsonaro de realizar reformas econômicas
extremamente necessárias. Esse teste começa em fevereiro, quando o novo
Congresso se reúne - o Presidente comanda apenas uma coalizão instável de
vários partidos, e ele vai encontrar forte oposição a suas reformas. Um ano
fatídico começou para o Brasil.
Há dois anos o mesmo jornal tripudiou com DONALD TRUMP, tomou no meio das pernas!!! Na verdade, o troglodita Bolsonaro não tem o menor interesse em governar o Brasil. Ele chegou ao poder com um único objetivo: destruir o PT!!! (O PT vai ser extinto de uma vez por toda pelo aplicativo #Recruta Zero...). A governabilidade do país está nas mãos do Trio Parada Dura, formado por GUEDES(Fazenda), o colombiano RODRÍGUEZ(Educação) e o monstro sagrado da JUSTIÇA, Sérgio Moro. Eis as voltas que o mundo dá: o ex-juiz Moro em Brasília, no poder. Lula em Curitiba, na cadeia… COM MORO, A REPÚBLICA VAI TREMER!!!
ResponderExcluirP.S.: - Pessoalmente, lamento não ter tido a iniciativa de 57.797.466 de bravos brasileiros, porém uma coisa não há de se negar: Se essa turma não tivesse votado no candidato RECRUTA ZERO, NUNCA teria MORO no Ministério da Justiça e Segurança Pública...