Está dando o que falar um gesto do
apresentador Willian Bonner, num dos primeiros dias do ano, na apresentação do
Jornal Nacional.
No final do JN, logo após a posse do
presidente Jair Bolsonaro, o jornalista, conhecido pela sua aversão ao PT, levantou
a mão a colocou próxima a cabeça, numa reverência muito parecida com a
continência dos militares entre si.
Como não podia deixar de ser, a atitude do
apresentador foi largamente comentada nos sites, blogs e nas redes sociais.
Para muitos, Bonner sinalizou que está de
acordo com a nova ordem, um governo comandado por um capitão do exército e que
tem sete ministros das forças armadas na sua equipe.
A Globo foi impiedosa com Dilma Rousseff e
esteve à frente na campanha para derrubá-la. Agora, porém, tem feito uma
cobertura simpática do novo governo, mesmo Bolsonaro sinalizando que prefere a
Record ou o SBT.
William Bonner, ao prestar continência aos
novos dirigentes do país, mostra que a Globo mais uma vez se curva aos homens
de farda, como fez em 1964.
E Bolsonaro não está nem aí para a Globo,
que apesar de forte e poderosa não tem um mínimo de decência.
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