“Roma”, filme do
diretor mexicano Afonso Cuarón, tem colecionado prêmios importantes na Europa (inclusive o cobiçado "Leão de Ouro" do Festival de Veneza) e é considerado pela crítica especializada internacional como o melhor longa-metragem
lançado em 2018.
Cineasta já tem seu
nome consagrado inclusive em Hollywood, pois em 2013, com “Gravidade”, ganhou o
Oscar de Melhor Diretor.
O título “Roma”, do
filme que está conquistando crítica e público ao redor do mundo, é por conta de
um bairro do mesmo nome, na Cidade do México.
Filmado em preto e
branco, o trabalho de Afonso Cuarón é uma verdadeira obra de arte e retrata não
apenas como era a vida no México, no início dos anos 70, mas termina por
registrar, de maneira realista e às vezes poética, a realidade da América
Latina de modo geral.
Quem morou no Recife
nos anos 70, não pode deixar de se identificar com Roma, quando mostra as ruas, os conflitos de estudantes com a
polícia, os cinemas do centro da cidade e os automóveis, com a presença forte
do fusquinha, que por aqui também era o carro preferido da classe média.
Mais que um filme, “Roma”
é um documento, uma obra de arte, que nos lembra os grandes cineastas do
passado, principalmente os italianos como Federico Fellini e Vittorio De Sica.
Curioso é que o longa,
produzido pela Netflix, não passou nos cinemas e está disponível apenas na
provedora de filmes e séries.
Até uma briguinha está
rolando por conta deste fato. Isso é apenas o começo de uma nova realidade: a
internet hoje dispensa você de ir ao cinema. Muitos filmes bons, americanos,
italianos, franceses, alemães, argentinos, russos, israelenses, brasileiros ou
de qualquer outro país, podem ser visto no conforto do lá, entre uma parada e
outra para ir no banheiro ou tomar um café pequeno.
Assisti!!!
ResponderExcluirNossa vida num filme espetacular .
As cenas do parto e do afogamento considero como as mais envolventes.
Assistam.