Por Ricardo Cappelli
O
implacável Ministério Público do Rio, que convidou o menino bobalhão, "Phd
em não sei o quê" do MBL para palestrar num de seus encontros, assiste
agora calado as ausências seguidas de Queiroz aos depoimentos.
O
motorista milionário não está condenado, tem direito a ampla defesa, afinal,
"plantar laranjas" com dinheiro público não é um crime em si, cabe
explicação, obviamente.
O
problema é que por muito menos o MP do Rio pediu e o nobre juiz Marcelo Bretas
prendeu, humilhou, invadiu casas, pintou e bordou. Tudo sem o trânsito em
julgado.
Queiroz
faltou duas vezes seguidas. Não caberia uma condução coercitiva? Alguns foram
submetidos a este artifício sem nunca terem sido convocados. Quando será a
busca e apreensão nos endereços da família Queiroz?
Um
novo projeto de poder está em curso no país reunindo uma extrema direita
raivosa e ressentida, o capital financeiro abutre e uma parcela da burocracia
estatal antinacional e antipovo.
Perseguirão
implacavelmente todos que se colocarem no caminho do sequestro do orçamento
público pelas corporações e da venda dos interesses estratégicos da nação. Aí
de quem resolver questionar auxílio moradia e outras mordomias, os
penduricalhos pagos com o dinheiro da viúva são sagrados.
A
condução do caso Queiroz fala por si. É a consagração inconteste do Estado de
Exceção no Brasil. Parece só o começo da perseguição desenfreada e parcial que
será comandada por "Hoover" e sua trupe a partir do dia 1°.
O
caso Queiroz está deixando o arbítrio nu. Liberais autênticos começaram a se
levantar, sabem que cedo ou tarde entrarão na fila do "Reich".
Construir
uma Frente Democrática não é uma simples opção tática. É uma necessidade
histórica. Tomara que não precise piorar mais para que os progressistas
brasileiros compreendam isto.
*Ricardo Cappelli, é secretário da representação do
governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos
Estudantes.
Fonte: Contexto Livre
..........é secretário da representação do governo do Maranhão...SECRETÁRIO, DO MARANHÃO: QUER MAIS?!?!?!
ResponderExcluirkkkk sujo falando do mal lavado, Altamir. Deve ser estafante esse "trabalho" do Ricardo Capelli.
ExcluirHouve um tempo em que a Justiça parecia ser mais reta, justa e imparcial. Hoje, como bem diz o articulista, parece que o Brasil vive mesmo sob um regime de exceção.
ResponderExcluirAlguns de nós brasileiros, que estiveram na luta pelas “diretas já” e viveram um novo amanhecer da democracia, não imaginavam que, em tão pouco tempo, assistiriam ao anoitecer do Estado Democrático de direito, como parece despontar em nosso país.
Perguntar não ofende: No caso de Fabrício Queiroz, e se fosse ele motorista do Lula ou de outro líder da esquerda? Resposta: já teria sido alvo de condução coercitiva, com certeza.
Os eleitores do Bolsonazista estão com cara de pão dormido... Cadê o Fabrício Queiroz com aquele R$ 1.233.000,00 que transitava pela conta dele durante um ano?! Muita gente quer saber... Até a revista Veja está cobrando explicações veementemente! – É bom já ir se acostumando! – Pois quê!
ResponderExcluirMais de uma vez eu falei que cabe a condução coercitiva desse Fabrício Queiroz... Cadê a "moral" dos procuradores raivosos?! Por que não requerem ao juiz da jurisdição que determine a condução coercitiva desse laranja?? Para onde foi aquele dinheiro?! Na conta de quem está aquele R$ 1.233.000,00?!
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