O ex-vereador Givaldo Calado
de Freitas, acadêmico e figura pública, disse a este Blog que na eleição que se
aproxima, no dia 7, estará votando por Garanhuns e pelo Brasil. Segundo
Givaldo, seus votos irão para Fernando Haddad, para presidente, e para Fernando
Rodolfo e Sivaldo Albino, Câmara Federal e Assembleia Legislativa Estadual,
respectivamente.
Sobre esses dois nomes, o
ex-vereador distribuiu nota em que diz: “Vocês conhecem minha história política
em Garanhuns. Nunca! Nunca votei em candidato a deputado que não fosse da minha
cidade, vivesse na minha cidade, e tivesse serviços prestados a minha cidade”.
E, continua: “Estou vindo a você, meu amigo de Garanhuns, para pedir o seu voto
nessa eleição do próximo domingo (07) para Fernando Rodolfo - 3131 à Câmara
Federal e em Sivaldo Albino - 40.400 à Assembleia Estadual”. E conclui: “Eles
são daqui. Vivem aqui. E ambos têm serviços prestados em nossa cidade”.
Segue a mais uma crônica de Givaldo Calado sobre o porquê da candidatura Haddad:
PORQUE
HADDAD (III) - Em casa, já em repouso, o
celular toca insistentemente. É, de novo, Pedrosa. Nunca desligo meu celular.
Tenho três filhos que moram longe.
Atendo ou não atendo. Eis a
questão. Cheguei cansado. E até emocionado. Mas, cansaços e emoções a gente...
Tenho que atender ao chamado do amigo. Certo que cheguei cansado pelo dia cheio
e emocionado por conta da boa notícia recebida da “CHIADO BOOKS”, editora Portuguesa, com sede em Lisboa.
Em minha mesa, lá, no
escritório, e-mail recebido, neste cair da tarde (1º). Nele, escrito: - “Sua obra passou em todas nossas
análises e será publicada pela nossa “CHIADO
BOOKS” para os mercados brasileiro e português e, no Brasil, disponível nas
Livrarias Cultura, Livrarias Saraiva e Livrarias Travessa”. E, mais adiante:
“Se o número total de exemplares vendidos no Brasil e Portugal atingir os
3.000, a obra será traduzida para espanhol e publicada na Espanha e, também,
para inglês, sendo publicada na Inglaterra, Irlanda e EUA, sem qualquer encargo
para o Autor”.
Li esse trechinho. Olhei para
todos que estavam em minha sala, e disse: “Vocês estão brincando! Estou aqui,
cercado de tarefas que tenho que vencer ainda hoje e vocês brincam comigo”.
Eles: “De jeito nenhum!”, diziam, sobretudo, Clébio, que enviou meus originais
do Volume I de “Minhas Linhas e Linhas das Redes Sociais” a Portugal, ele, secundado
por Ezandra, Diego, Josy e Juh.
Clébio fizera o mesmo, no passado,
com os originais de “Um Resgate no
Tempo”, de seu saudoso pai, Maviael Medeiros, meu amigo, e a quem eu muito
admirava.
Todos me abraçaram e me
entregaram o calhamaço da “CHIADO BOOKS” para
leitura. Daí em diante eu passava a acreditar no que acabara de ler. E, aqui,
penso que não é justo esconder de você. Daí o registro.
Mas, saindo da digressão, a
que me impus e me penitencio, vez que levado pela emoção da notícia, como
disse, volto ao título HADDAD III, vez que os anteriores (I e II), já nas redes
sociais.
Quero dizer que li e reli o “Plano de Governo” do candidato Haddad.
Mas li e reli de cabeça fria, sem paixão ou emoção. Longe de preconceitos ou
intolerâncias, comuns, nessas horas, em muitos, mas que em mim, elas, jazem
longe. E quem conhece minha história política, sabe disso. Sou avesso a esses males.
E, depois, do ponto de vista partidário, nivelo-os todos por baixo. A briga,
entre eles, objetiva a chegada ao pelo poder, e só. E assim os tenho visto
desde meu primeiro voto para presidente.
Em quem votei no primeiro
turno em 1989? Votei em Mário Covas, porque o achava o mais preparado dentre
tantos. E no segundo turno? Em Lula. Dizia a mim mesmo e a tantos, que jamais
votaria em Collor. E a gente viu o que sucedeu pouco adiante. Vale dizer: estou
distante de partidos. Considero-os iguais. É só conferirmos os últimos tempos.
Uma vergonha.
Voto no programa do
candidato. No exemplo de vida do candidato. Claro que, para isso, vou a fundo.
Leio e releio sobre suas pretensões. Claro que, para isso, pesquiso e estudo
sobre sua vida.
Daí do porquê da minha
decisão por Haddad nesse primeiro e segundo turnos dessas eleições de 2018 - 7
e 28 de outubro.
Li sobre suas pretensões. Li
sobre suas trajetórias profissional, familiar e política. Sua passagem pela
Prefeitura de São Paulo, e de como a deixou, a ponto de ter recebido elogios de
seu próprio adversário e sucessor e, tendo, afinal, ganho o “Mayors Challenge”, em 2016, nada mais
nada menos, como o melhor prefeito do mundo, oferecido pela Bloomberg Philanthropies, em Nova York,
pelo seu esmero e zelo à frente da maior cidade do país.
O “Plano de Governo” de
Haddad discorre sobre questões várias como a “Soberania Nacional e Popular” e a
“Inauguração de um Período Histórico de Afirmação de Direitos”. Também sobre um
“Novo Pacto Federativo” e um novo “Projeto Nacional de Desenvolvimento” e,
também, ainda, a uma “Sociedade do Século XXI”.
Enfim, o “Plano” procura
exaurir essas questões, e começa com uma carta do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, dirigida à nação brasileira, sob o título de “O Brasil Feliz de
Novo”, que conclui dizendo que: “No governo Haddad (2019-2022), o Brasil
chegará à comemoração do bicentenário da Independência, em 7 de setembro de
2022, com a cabeça erguida, podendo celebrar a soberania nacional e popular”.
E Lula, fiel às suas ideias,
diz: “Não adianta tentar parar as minhas ideias. Elas já estão pairando no ar,
e não tem como prendê-las”.
* Givaldo Calado é Acadêmico e Figura Pública.
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