Em Garanhuns o botijão de gás
está por 70 reais. Chegou a esse preço depois que começou a greve dos
caminhoneiros.
Mas apesar da alta do produto
está difícil consegui-lo nas revendedoras da cidade.
Uma dona de casa ficou sem
gás hoje pela manhã, telefonou para o fornecedor de sempre e ninguém está nem
ao mesmo atendendo o número. Deve estar desligado.
Outro senhor que também
comercializa o gás de cozinha atendeu o celular, porém foi logo dizendo: “Acabou,
não tem mais em Garanhuns”.
Felizmente, numa terceira
tentativa, a senhora conseguiu um botijão e pôde colocar o arroz e feijão para
cozinhar.
Em alguns supermercados de
bairro está faltando garrafão de água mineral, no Santos, da Cohab II, a
gerência está limitando a quantidade de produtos que o cliente pode levar.
Somente um quilo de arroz, ou de feijão ou farinha... E já tem muita coisa
faltando.
Em Garanhuns na maioria dos
estabelecimentos a batata inglesa, a tomate e a cebola estão na faixa de reais
o quilo. Pouco menos ou pouco mais.
Noutros estados a situação é
bem pior. Tem lugar que o botijão de gás está por 100 reais, nas capitais a
batatinha bateu nos 10 reais e por aí vai.
Não há perspectiva de quando
a situação irá se normalizar.
Apesar da presença do
Exército nas ruas, por ordem do acusado Michel Temer, a greve continua e os
caminhoneiros permanecem bloqueando rodovias.
Segundo um proprietário de
posto de gasolina de São Paulo – cidade que está quase sem movimento nas ruas –
mesmo quando tudo terminar e o abastecimento recomeçar, serão preciso oito ou
10 dias para voltar a ser como antes.
Em Garanhuns continuamos sem
gasolina, outros produtos podem faltar e as feiras livres nas cidades da região
estão esvaziadas.
Na feira de Capoeiras, ontem,
o movimento era tão fraco que o queijo de coalho era vendido a 5 reais. Mas não
havia comprador.
O queijo sobrou na feira de Capoeiras
*Fotos 1) Arquivo do blog; 2) Júnior Almeida
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