Uma luta
dos professores, dos alunos, da direção da Unidade Acadêmica de Garanhuns e da
própria reitora da UFRPE, Maria José, com apoio do ministro Mendonça Filho, da
deputada Priscila Krause (DEM) e do ex-deputado federal Carlos Batata (DEM) foi
vitoriosa hoje, em Brasília.
É que a
Comissão de Educação aprovou, nesta terça-feira (27), parecer do senador
Armando Monteiro (PTB-PE) a projeto de lei criando a Universidade Federal do
Agreste de Pernambuco (UFAPE), com sede no município de Garanhuns. O projeto,
oriundo da Câmara dos Deputados, segue à votação do plenário do Senado e
retorna em seguida ao exame final da Câmara.
A UFAPE,
cuja implantação está orçada em R$ 121 milhões, resultará do desmembramento do
campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em Garanhuns. "Vencemos
uma luta de muitos anos e me orgulho, como pernambucano, de ter contribuído
para esta vitória. Tenho certeza de que a comunidade do Agreste vai comemorar
com entusiasmo", assinalou Armando.
O
senador petebista disse que, embora ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior do governo Dilma Rousseff, faz questão de ressaltar “o papel
importante” do ministro da Educação, Mendonça Filho, “meu conterrâneo”, na
criação da UFAPE.
O
parecer de Armando Monteiro destaca que a implantação da Universidade do Agreste
é extremamente relevante para a região e
possibilita o avanço do processo de democratização do acesso à educação
superior no estado.
A
escolha de Garanhuns para sediar a UFAPE se justifica não apenas por aproveitar
as instalações locais da Universidade Federal Rural como, pontua o parecer, pela
relevância socioeconômica e cultural do município, polo de desenvolvimento da
microrregião do Agreste Meridional”.
Segundo
o parecer de Armando, elaborado sobre projeto de lei que cria a Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, no Piauí, os alunos do campus da Universidade
Federal Rural de Pernambuco passam a integrar automaticamente a UFAPE.
O
parecer do petebista determina a criação dos cargos de reitor e vice-reitor e
de 600 cargos de professor na nova universidade federal, além de cargos
administrativos.
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