Joanne
Rowling nasceu em Yate, na Inglaterra. Era chamada pelas pessoas mais próximas
simplesmente de “Jo”.
O pai, Peter
James Rowling era engenheiro aeronáutico e a mãe Anne, uma técnica de
ciência.
Jo
passou a infância na cidade de Chepstow. Seus pais gostavam de ler e sua casa
era repleta de livros. Assim, desde criança sonhou em se tornar escritora.
Anne,
a mãe de Joanne, ficou doente quando a filha mal tinha saído da adolescência e
morreu antes do estrondoso sucesso da filha.
A
vida da moça que teimava em escrever histórias que ninguém lia, até porque ela
não mostrava a ninguém sua criação literária, ficou mais difícil depois da
morte da mãe e ela foi morar em Portugal, onde passou a trabalhar.
Tanto
na Inglaterra quanto em Portugal teve empregos modestos, como pesquisadora,
professora e até atendente, na Anistia Internacional.
Antes
de começar a carreira vitoriosa de escritora, Joanne Rowling conheceu em
Portugal um rapaz chamado Jorge Arantes, que no início foi gentil, jurou amor eterno e os dois terminaram casando.
Tiveram
uma filha, mas o relacionamento com pouco tempo degringolou.
Jorge ficou sem
emprego, passou a beber e se tornou violento, de maneira que Jo não viu outra
saída senão pegar sua filhinha, ainda pequena, deixar o esposo e voltar para a
Inglaterra.
No
seu país de origem voltou a dar aulas e passou a escrever cada vez mais.
Quando
pela primeira vez mostrou a história de “Harry Potter” a uma amiga foi
incentivada a publicar o livro.
“É mágico”, foi o que ouviu e a curta frase
soou como música a seus ouvidos.
Joanne
então partiu para conseguir um agente literário que viabilizasse a publicação de sua
obra.
No
começo ninguém levou muita fé no seu trabalho, principalmente porque nas
editoras se acreditava que “livro infantil não dá dinheiro”.
“Harry
Potter e a Pedra Filosofal” foi recusado por 12 editoras até que surgiu alguém (uma empresa) interessado (a) em lançar o livro.
Saiu
numa edição de apenas cinco mil exemplares, porém teve uma receptividade muito
além do que os editores esperavam e pouco tempo depois Rowling já estava sendo
traduzida nos Estados Unidos e começando a ganhar muito dinheiro.
No
início dos anos 90, divorciada e com uma pequena filha para criar, Joanne teve
de sobreviver recebendo dinheiro do estado, uma espécie de bolsa família que
existe na Inglaterra.
Com
o sucesso dos sete livros da série de “Harry Potter”, tornou-se uma das
mulheres mais ricas do mundo.
Segundo
a estimativa de um prestigiado jornal inglês, a fortuna da escritora em 2016 já
era de 500 milhões de libras.
Também
pudera, J.K Rowling, nome que adotou como escritora, aconselhada pelo editor,
já vendeu em torno de 450 milhões somente da série “Harry Potter”, que teve
toda sua saga de sete livros adaptados para o cinema, fazendo com que jorrasse
dinheiro para a escritora e outros envolvidos na empreitada.
Hoje,
bilionária, casada novamente, com o escocês Neil Murray, médico anestesista,
J.K. Rowling (O K foi em homenagem a avó, Katherine) continua escrevendo e usa
parte de seu dinheiro para ajudar crianças e famílias em dificuldade. Investe
também nas pesquisas para tratamento da esclerose múltipla, doença que levou sua mãe muito cedo.
A
vida de Joanne Rowling dá um romance e um filme, tão empolgante quanto as
histórias que ela criou.
E
não deu outra: sua biografia foi parar no cinema, em 2011, no filme intitulado
em português “Magia Além das Palavras”.
Poppy Montgomery, atriz australiana e fã da escritora, interpreta Jo, no
longa.
A direção é do americano Paul A. Kaufman.
J.K. Rowling encantou (e encanta) milhões de crianças pelo
mundo com suas histórias cheias de magia, bruxos e personagens com poderes
sobrenaturais.
Ela mesma se tornou uma maga das palavras, fez de sua vida um conto de fadas e proporcionou
muita felicidade a crianças, adolescentes e adultos que se encantaram com Harry
Potter, Hermione, Rony e muitos outros personagens que tornaram o mundo real
menos árido.
*Dedico este post ao meu filho João Paulo.
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