PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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GOVERNO MUNICIPAL

CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

O CANDIDATO


Por Michel Zaidan Filho*

O caráter plebiscitário (contra ou a favor) das eleições presidenciais no Brasil, mormente em períodos de crise política e  desesperança, esconde frequentemente uma realidade politico-institucional que não queremos ver: a fragilidade do quadro partidário brasileiro e a falta de alternativas viáveis (e confiáveis) para  o pleito eleitoral. Apegamo-nos a uma tênue esperança como se ela fosse a salvação da República. O que pode aparecer como solução é, as vezes, mera falta de  oportunidades e novas alternativas.

A política- como a economia – tem o seu ciclo. A diferença é que o ciclo econômico se renova, seu o concurso e o agenciamento de atores e protagonistas individuais. Já a política precisa de nomes, partidos, agendas, movimentos, ideias, para se renovar. Quando o presidente LULA diz que vai disputar as eleições, tendo como adversário uma candidatura com a assinatura da GLOBO na testa (Luciano Huck), é uma prova que estamos ainda num mesmo ciclo político e não no início de um novo clico. Essa polarização entre o PT e um candidato produzido pela mídia não é nova. E já conhecemos bem suas consequências.

Isso sem falar em dois fenômenos sociais e políticos que correm por fora dessa polarização: o proselitismo de algumas igrejas e seus pastores e o golpismo. Enquanto assistimos o recrudescimento da polarização entre LULA e o candidato da GLOBO (ou o requentamento da candidatura de Alkmin), esses fenômenos conspiram contra a institucionalização republicana da política. Um, atenta contra a laicidade do Estado brasileiro e coloca em xeque o direito das minorias; o outro, é contra a institucionalidade democrática. Além, é claro, dos apoiadores civis desses movimentos, como o MBL ou a Escola sem partido.


Falamos – e vamos continuar falando – da necessidade  de uma agenda mínima para a união das forças democráticas, republicanas e socialistas nessa eleição. Mas não podemos perder de vista o necessário e saudável processo de renovação da vida partidária brasileira. São bem-vindos novos partidos, novos candidatos e novas ideias. Só o messianismo político, como solução para os problemas sociais, institucionais e políticos do Brasil, é contra e desconfia da necessidade de renovação político-partidária. Mas é preciso ter em conta um objetivo maior, uma agenda estratégica, um programa comum que assegure os direitos e as conquistas sociais da Constituição de 1988 (Saúde, Seguridade social, direitos previdenciários) e o patrimônio público. Aí, está base para uma união dos partidos que conjugam democracia, republicanismo e socialismo.

*Cientista Político e professor da Universidade Federal de Pernambuco.
**Foto: Blog Nocaute

Um comentário:

  1. Lula é o maior arregimentador de ladrões da história do planeta Terra. Nunca uma pessoa teve sob seu comando tantos bandidos juntos como Lula!

    Um exército da bandidos como nunca se viu na história mobilizou-se para garantir a chamada governabilidade do governo "Petralha".

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