*Givaldo
Calado de Freitas
A
República do Brasil pode ser dividida em cinco períodos, historicamente, ricos
à nação. Com efeito, a partir de sua proclamação, em 1889, ao ano de 1930,
estava a nação convivendo com a chamada de "República das
Oligarquias". Que deu azo a muitos terem saudade do Brasil Império e,
muito mais, de seu competente, honesto, liberal e culto Imperador, Dom Pedro
II.
O segundo
período vem de 1930 a 1945, e é chamada de "Era Vargas". Ou de
"Ditadura de Vargas" ou de "Estado Novo", posto que este só
a partir de 1937 com Vargas no poder desde 1930.
O terceiro
período, também chamado de "República Populista",
vem de
1945 a 1964. Ou seja: de Dutra a Jango, passando por Vargas, de novo nos braços
do povo, e por Jucelino
O quarto
período, ou Quarta República, ou Ditadura Militar vem de 1964 a 1985. Com
a segunda redemocratização do estado brasileiro - a primeira em 1945.
Finalmente
o quinto período ou República Nova que vem da queda do regime militar e flui
até nossos dias.
Mas o que
tem Celso a ver com isso, Givaldo? Pergunta-me uma amiga querida em pleno show
de Andrea Amorim. Para mim, muito. Primeiro, pelo prefeito que fora em nossa
cidade. E em períodos distintos: na plenitude do Estado Novo de 1937 a 1945 e,
depois, como Vargas, nos braços do povo de sua cidade de 1952 a 1955, com a
redemocratização.
À sua
cidade deixou muito. E eu me deteria em duas empresas dele, ainda hoje saudadas
por seus conterrâneos, embora ele já falecido há tantos anos: o Palácio que,
hoje, leva seu nome, e a Praça Dom Moura, monumentos símbolos de nossa cidade,
e obras de seu primeiro governo - de 1937 a 1945. Mas eu ainda destacaria o
"Cassino Monte Sinai".
Aí, outra
história, amiga. Que me entristece. Sobretudo, depois que recebi de Nelson a
prestação de contas, feita por Celso, da construção daquele monumento símbolo
da nossa cidade.
* Figura
Pública. Empresário. Na foto Givaldo Calado com a cantora Andrea Amorim.
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