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Pesquisas Eleitorais

HAROLDO PODE SER CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL

De acordo com conversas que circulam no meio político local, inclusive na Câmara Municipal, o nome mais provável para ser lançado candidato a deputado estadual pelo prefeito Izaías Régis (PTB) é o do seu vice, Haroldo Vicente (PSC), hoje da inteira confiança do petebista.

Izaías tem outras boas opções no seu grupo político, como Zaqueu Lins, Michelle Régis e Fernando da Iza, mas a inclinação neste momento parece ser mesmo por Haroldo, já testado nas urnas como vereador e vice-prefeito, que vem fazendo um bom trabalho junto ao petebista.

Michelle é uma pessoa muito querida em Garanhuns e região, faz um bom trabalho na Clinical e desempenha sempre um papel importante na decoração da festa natalina da cidade. É carismática, atende bem as pessoas, mas Izaías já demonstrou mais uma vez que não está nos seus planos lançar a filha na política, pelo menos enquanto ele é prefeito.

Fernando é gerente da Loja Iza Calçado e pessoa também de confiança do prefeito. É simpático, muito conhecido em todo o Agreste Meridional e teria boas condições de decolar politicamente.

É provável, contudo, que o prefeito conserve o nome de Fernando para pleitos futuros e se Haroldo for candidato e se eleger, quem sabe o gerente da Iza poderá ser uma alternativa para a sucessão municipal de 2020.

Enquanto Izaías Régis já pensa nas eleições de 2018 e 2020,  com bons nomes à disposição no seu grupo, a oposição em Garanhuns continua tímida e sem muitas opções.


Claudomira (DEM) teve uma votação aquém do esperado o ano passado e está meio sumida, Paulo Camelo (PCB) não consegue ampliar e suas bases e Sivaldo Albino (PPS), agora sem mandato, vai depender muito da reeleição de Paulo Câmara (PSB) para ter alguma chance como candidato a prefeito no próximo pleito.

3 comentários:

  1. Onde foi que chegamos? Talvez bem próximo ao fundo do poço,pois o simples fato de ser querido na cidades já credencia uma pessoa a ser candidato a deputado estadual apoiado pelo prefeito Meu Deus
    Edcleison

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  2. Acho que desses três nomes o de Aroldo encaixa, mas esse tal de Fernando da iza esse cara só sabe vender sapatos.joão Rufino boa vista garanhuns.(OBS POR FAVOR ROBERTO DIVULGUE MEU COMENTÁRIO ELE NÃO É OFENSIVO).

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  3. Garanhuns está muito ruim de opções pra pré-candidatos a deputado estadual. A intenção do prefeito é ser como um astro-rei, onde todas as figuras políticas da cidade dele dependam, em situação de total subordinação. A história recente demonstrou que eleger "aliados subordinados'' geralmente resulta em traição política (Bartolomeu x Silvino; Silvino x Luiz Carlos) e seria um equívoco apostar nessa fórmula de novo, tanto para a Alepe tanto para a sucessão em 2020.

    Mas o que realmente preocupa não é a ausência de brilho político próprio nessas "opções'' listadas. É nem sequer existir cogitações para lançar um candidato a deputado federal. Não se admite que Garanhuns, maior cidade do agreste meridional, centro econômico e político (por enquanto!) dessa região onde vivem 500 mil pessoas nem sequer se pense (numa época em que se depende mais do que nunca dos escassos recursos federais) em lançar um candidato a deputado federal!

    É inteligível que a política exija alianças com políticos "forasteiros'', mas o limite das alianças deve ser o desenvolvimento da região. A participação de Garanhuns no PIB do Estado vem caindo, a geração de empregos também, a zona rural praticamente foi arrasada, a arrecadação continua baixa. Cidades menores vão conseguindo mais espaço e montando bases para lançar nomes que defendam os interesses das suas respectivas regiões ao invés de votar em pessoas de fora. Aliás, não é porque a prefeitura de Garanhuns hoje consegue prestar serviços públicos mínimos e está equilibrada do ponto de vista fiscal que se deve avaliar bem a atual gestão. É pelo descaso com o futuro, pelo desperdício de oportunidades e pela manutenção de alianças "subordinadas'' a "forasteiros'' que devemos avaliá-la, no aspecto do desenvolvimento, como tão ruim quanto as anteriores. Enquanto se continuar com essa lógica de preservação personalista e facciosa do poder - nas mãos de pequenos grupos - vamos continuar a ser mais um pedacinho do século XX que resiste ao novo milênio.

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