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PREFEITURA DE GARANHUNS

CLÁUDIA TAVARES - DA INFÂNCIA EM GARANHUNS A PARIS

“A Rejeitada”, de Cláudia Tavares, é um livro corajoso, de uma mulher que nasceu em Palmeira dos Índios, em Alagoas, e ainda criança veio morar em Garanhuns.

Ela considera a Suíça Pernambucana sua terra natal e no início do livro narra como foi sua vida na cidade.

Uma cena forte, para ficar na memória, é quando ela conta como esbarrou num cadáver todo cortado à faca, na Rua São Francisco, conhecida por muitos hoje como Rua da Madeira.

Segundo seu relato, aquele largo dessa parte de Garanhuns no seu tempo de menina era um matagal e os marginais utilizavam o local para “desovar” pessoas assassinadas, como a que ela encontrou por acaso, levando um “choque”.

De Garanhuns a futura escritora partiu para São Paulo, quando era adolescente e de lá rumou para Paris, onde se fixou até hoje e montou um restaurante.

No livro Cláudia revela seu dilema de ter nascido com dois sexos e que somente na França fez a cirurgia necessária para sua definição como mulher.

Em Paris viveu nas ruas, desafiou com bravura um transexual filho de um juiz brasileiro e, ameaçado de morte por este terminou por matá-lo, tendo ficado presa vários anos, por conta do crime.

Cláudia hoje é casada, proprietária do restaurante O Corcovado, com pratos da culinária brasileira e publicou dois livros antes de “A Rejeitada”. O primeiro foi “A Mulher Inacabada” e o segundo “Circunstâncias Atenuantes”.

Recebemos o exemplar do último livro de Cláudia Tavares das mãos do jornalista Saullo Paes e agradecemos a ele e a autora pelo envio. Uma leitura que vale a pena.

É um drama escrito com muita sinceridade, que desperta grande interesse da primeira à última página.

Cláudia, apesar de todos os percalços, da pobreza na infância, dos desentendimentos com a mãe, que ela amou por toda a vida, do que sofreu em Paris, deu a volta por cima e se tornou uma mulher vencedora. E tantos anos depois de vida na Europa, não esqueceu os anos passados em Garanhuns, quando era apenas uma garotinha fazendo descobertas do mundo. (Roberto Almeida).

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