*Givaldo Calado de Freitas
Vocês
são muitos carinhosos conosco. Todos vocês: Natanael, Wilma, Romildo, Flora,
Eulália, Tetê, Ruth, Geise, Paulo ... São tantos. Enfim, vocês todos!
E o que
dizer de nossos cronistas? Cronistas da família. Cronistas das Academias.
Cronistas... Deixara-nos a verter lágrimas. Como deixaram indizíveis familiares
e amigos, aqui, não reverenciados.
De uma das crônicas de
família que nos chegou, agora, apesar de datada de 02 de setembro de 2012,
saboreamos essas recordações, que não as entendemos a destempo, a despeito de a
família ter crescido nesses últimos anos. De lá para cá:
"Há
40 anos, um estudante e uma estudante, começaram a viver uma bonita história.
Um casamento como outro qualquer: Maria Emília e Givaldo... Tio Padre os
abençoou aos pés do altar. O juiz os uniu em frente à sua mesa... os
acontecimentos bons, até agora, suplantaram os mais difíceis. Um casal
vencedor, tendo como principal razão de suas vidas, uma bonita família...".
E mais
outra das Academias:
"Hoje
vocês estão completando 44 anos de casados, representados em celebração pela
simbologia das "Bodas de Carbonato"... Givaldo e Emília muitas
dificuldades vocês enfrentaram na vida, muitas lutas vocês venceram juntos...
Foi preciso muita coragem para vencer tudo o que vocês encararam. Tudo que
passaram. Isso tudo é um exemplo de vida... Acreditem: muitas coisas ainda vão
mudar e melhorar. Vocês ainda têm uma vida inteira pela frente, para aprender a
ser família, e não apenas um casal... Casamento não é para qualquer um..."
E mais.
E mais... Que a todos agradecemos e pedimos para se considerarem referenciados
nessas tortuosas linhas.
Mas, de
repente, outra que foi demais... Que foi fundo... Que não podemos deixar de
referir. Ela lembrava o diálogo de Matias Cardoso com Fernão Dias. Eles,
bandeirantes do Brasil. Do Brasil, que surgia para ser o país que é hoje.
Matias, lugar-tenente de Fernão, arrefecera o sonho de encontrar esmeraldas, e
fora a anunciar sua deserção ao chefe. Ao seu govenador Fernão Dias.
O amigo
cronista, citando Paulo Setúbal, destaca: “Fernão Dias escutava, arrasado.
Podia esperar tudo menos ouvir de Matias Cardoso a dureza que estava ouvindo. E
dizia ferido: Vós, Matias Cardoso? O meu lugar-tenente? O que eu busquei com
tanto gosto? Vós? Eu mesmo, D. Fernando! Digo e repito: desanimei. Não continuo
mais. Já reuni os meus homens. Estão todos prontos. Hoje mesmo deixamos a
Bandeira... Fernão Dias refletiu e disse: está bem, Matias Cardoso. O companheiro
mais querido abandona-me no momento cru. Não importa! Eu tendo vencido índios e
feras. Hei de vencer a ingratidão dos amigos. Ide...”
“Você,
Givaldo, nunca abandonou um amigo. Por isso quero lhes saudar nessa hora, a
você e a Emília, pelo exemplo que vocês nos dão”.
Que Deus
nos abençoe nessa caminhada. Que já faz anos. Que, no entanto, seu primeiro
dia, ainda presente em nossas memórias, dele nós recordamos como se fora ontem.
E Deus tem sido muito bom conosco, por isso.
Muito
obrigado, Senhor. Ontem, éramos apenas nós dois aos pés do Vosso Altar, naquela
noite fria de Garanhuns de 02 de setembro de 1972, na Igreja de Nossa Senhora
do Perpétuo Socorro.
Hoje
somos 13. Nós dois. Seis filhos e cinco netinhos. E todos vivendo num ambiente de
muita paz e compreensão e, sobretudo, seguindo os Vossos ditames e a eles
tementes.o acabamos de ouvir, outro dia, de nossa netinha Isabella: “Eu quero ir para
o Brasil”. E de nossa netinha Gabriela: “Eu quero morar em Garanhuns”.
Por fim, fazemos das palavras
do grande Victor Hugo as nossas palavras: “Errem, caiam, pequem, mas sejam
justos”. Por que: “Ser santo é uma exceção; a regra é ser justo”. E que Deus
nos conserve assim. Com nossa família. Com nossos amigos. E com toda a
sociedade.
*Figura Pública. Advogado de Empresas e Empresário.
Caros amigos Givaldo e Emilia, que as bênçãos divinas continuem caindo sobre vocês e a linda familia que constituiram. Que venham as Bodas de Ouro. Um abraço carinhoso Mariazinha
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