POR QUE A EXPRESSÃO "LEGIÃO ESTRANGEIRA" INCOMODA TANTO?

Por Paulo Camelo

Inicialmente, quero lhes  dizer,  especialmente  aos  meus  conterrâneos,  que a   expressão “Legião Estrangeira”, é uma adaptação  a denominação do conjunto musical “Legião Urbana”.    
 
A expressão  “Forasteiro”  é muito ampla  e não se adéqua    a “Legião Estrangeira”, uma vez que  só, e somente só,  são  considerados  membros  incontestes  da “Legião Estrangeira”,   aquelas   pessoas que residem em Garanhuns, mas que são contra ou trabalham contra a cidade.   O que caracteriza isso é a postura  e os procedimentos  de cada habitante.  
 
 O munícipe pode ter nascido na “Catedral” e   trabalhar contra a cidade. O autor e os apoiadores, os quais foram a favor do cancelamento do “Festival de Jazz”, versão 2016, são membros  natos da “Legião Estrangeira”, independente da terra em que nasceram.  
   
O artista plástico Armando Rocha, é natural da cidade de Recife, mas o seu trabalho em alto relevo localizado no pátio da Av. Santo Antônio, contando a história do Garanhuns, o  transformou num cidadão Garanhuense  que sempre renderemos homenagens. E  temos  a  honra de termos  em nossas fileiras do Partidão (PCB), o seu filho Atilla, também artista plástico,  camarada e Garanhuense nato.         

O escritor,  compositor  e meu ex-colega  do Banco do Brasil, o João Marques, Presidente da Academia  Garanhuense de Letras, é  natural de Barreiros/PE, mas o seu trabalho a favor da cultura  e sua autoria do Hino de Garanhuns, o transformou  num dos mais ilustres Garanhuenses  que nós temos.  O cantor e compositor Augusto Calheiros, apelidado de a “Patativa do Nordeste”, natural de Maceió, é outro exemplo de amor e dedicação por nossa cidade.

Na eleição de 2014, em Garanhuns, tínhamos candidatos, nativos  ou não,  a deputado  estadual e federal , de todos os matizes   e  melhores  do que  a maioria dos candidatos  de outras cidades  que foram bem votados em Garanhuns.  Excetuando-se algumas pessoas  que tinham afinidades  político-partidária, ou  de amizade e negócio, com alguns candidatos  a deputado oriundos de outras cidades, AS DEMAIS  trabalharam contra a cidade, votando,  por “amor ou dinheiro”, em candidatos de outras cidades, excluindo-a, isto é, Garanhuns,  da   representação nos  poderes   legislativo estadual e federal.   

A  exemplo de Caruaru e Petrolina, Garanhuns também é uma cidade cosmopolita. A diferença  é que as pessoas que vão para Caruaru e Petrolina, se deslocam para lá para trabalhar, simplesmente trabalhar, ou seja, sem envolvimento político.  Aqui em Garanhuns, mandam  e desmandam em nossa cidade com apoio, é claro, de  alguns “Garanhuenses”. Veja  o exemplo atual do “manda chuva”  e prefeito Izaías Régis.  
  
Acontece que em Garanhuns, existem milhares de pessoas, nativas ou não, que trabalham contra a cidade. Já em Caruaru e Petrolina, é o contrário. Exemplos não faltam. Caruaru tem um ex-governador  João Lyra Neto, tem um ex-vice-governador  Jorge Gomes, tinha um ex-ministro Fernando Lyra, tem um senador  Douglas Cintra, tem um deputado federal  Wolney Queiroz, tem dois deputados estaduais  Raquel Lyra e Tony Gel, e tantos outros. Não é à toa que Caruaru é uma das cidades que mais cresce  no interior de Pernambuco. Donde concluímos facilmente  que o Caruaruense  é mais esperto do que o Garanhuense. Enquanto isso, Garanhuns perdeu a FAMEG e os  oito  anos do governo Lula, dentre outras perdas.
AGORA DURMAM COM ESSA BRONCA.
                                                                                  CAROS CONTERRÂNEOS VAMOS DEIXAR   A “BOBICE”  DE LADO, TRANSFORMANDO-A   EM CICATRIZ  DA NOSSA HISTÓRIA.


(*) Paulo Camelo de Holanda Cavalcanti, é engenheiro civil, líder político e popular, ex-bancário do BB e militante do Partidão (PCB) 

3 comentários:

  1. Esclarecido o conceito de "Legião Estrangeira", convido-os a refletir sobre. Quem, de fato, colabora para o desenvolvimento de Garanhuns? Não digo para olharem o menos ruim, mas um disposto a fazer diferente.O nosso cargo máximo executivo tem sido alvo de olhos cobiçosos pela vaidade do cargo.Na urna, tente esquecer dos laços sociais que te prendem a determinado indivíduo.Seja livre ao menos diante da urna. Não vote por um calçamento ou um contrato de trabalho. Vote para melhorar sua cidade, para que haja emprego e vc não precise de favor político.

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  2. José Fernandes Costa4 de março de 2016 às 19:41

    Só pra colaborar com o Camelo. - Do contrário, o Camelo ficará sem leitor. – 1. Quanto à história de "legião" disso ou daquilo, o Paulo Camelo só diz bobagem. - Do mesmo modo é a cantilena do "forasteiro". - E essa de político trabalhar contra ou a favor do povo, acontece de "Manaus a Maceió". - 2. E vale informar ao Camelo que NÃO existe esse "... se 'adéqua'"??!! – NÃO existe com acento, NEM sem acento!! - Simplesmente NÃO existe!! - Adequar só é conjugado em duas pessoas do presente do indicativo: "Nós nos adequamos; vós vos adequais". E o subjuntivo presente, por isso mesmo, NÃO existe em NENHUMA pessoa!! - Então, o Camelo deveria ter usado "não se adaptam" / "não se amoldam" etc. - Outra: mandachuva é uma palavra só!! Então, o prefeito é o mandachuva atual. (Mas foi o Paul Camelo quem disse isso!!) - Mais outra: político-partidária tem plural, sim senhor!! - Desse modo, são “afinidades político-partidárias”!! - E VAMOS PARAR POR AQUI, SENÃO o Camelo VAI FICAR MUITO SABIDO!! Isto é, ficaria SABICHÃO!!! - É isso. /.


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  3. PAULO CAMELO, COMENTA:

    Realmente, o advogado bomconselhense José Fernandes Costa, aposentado, atualmente residente na Cidade de Recife, deve ter se sentido incomodado pelo conteúdo do texto sobre a "Legião Estrangeira" (rsrsrs).

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