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CLUBES BRASILEIROS VÃO GANHAR MENOS DINHEIRO MAS PREFEREM A GLOBO


Terça feira passada (16) publicamos aqui uma matéria falando da guerrinha particular entre as redes de tv Esporte interativo e Globo. Eis que surgiu ontem à noite a notícia que alguns clubes de futebol do país preferem ganhar menos dinheiro e mesmo assim continuar com a Globo. Hã? Isso mesmo que você leu. A lógica é como se você estivesse em um emprego e alguém te oferecesse nove vezes mais o seu salário pra você fazer a mesma coisa com as mesmas condições de trabalho e você recusasse. Ou você ama demais o seu patrão ou é doido de pedra. Só pode. 

Tempos atrás o SBT tentou sem sucesso tirar o futebol da Globo. Sílvio Santos disse depois isso ser impossível, que envolve muita coisa. O "homem do baú" parece ter razão. Como a coisa é totalmente sem lógica, cabe aos órgãos fiscalizadores investigar se tem algum dirigente de clube recebendo por fora para que seu time ganhe menos dinheiro em uma emissora do que em outra, sendo inclusive massacrado com horários inapropriados e escanteado para que times do eixo RJ/SP apareçam mais. Resta saber quem da justiça tem coragem de enfrentar a Globo. Abaixo a matéria do Portal Uol sobre o caso:


"Em meio às negociações que se iniciaram para vender os direitos de transmissão para TV fechada de 2019 a 2023, uma pergunta logo vem à tona sobre o assunto: por que um clube prefere receber R$ 60 milhões da Globo/Sportv a receber pelo menos R$ 550 milhões da Turner/Esporte Interativo pelo mesmo produto? Com os números em mãos, optar pela proposta da Turner parece ser uma decisão óbvia. Mas a equação que leva à escolha dos clubes é bem mais complexa do que apenas olhar a diferença robusta de valor.
SERÁ QUE VAI DAR CERTO?
A começar pelo "know-how". Os clubes que estão tentados a manter o acordo com a Globo já sabem com quem conversam, com quem negociam, em como seu produto será exposto e tem consciência de como sua marca será tratada pela emissora. No caso da Turner, há uma incógnita: terá o canal estrutura o suficiente para comportar o Brasileirão? Terá a empresa norte-americana a mesma qualidade de transmissão?
Contra isso, a Turner tenta mostrar toda a sua atuação nos Estados Unidos, com números de audiência e relatórios de publicidade, alegando que não é uma aventureira. A ideia é passar segurança para os clubes que fiquem tentados a dizer sim.
Há outro aspecto em que a Globo se envolve e que, pelo menos a princípio, a Turner não mencionou interesse em colocar a mão: logística. Quando faz os pacotes de viagens para seus funcionários, a emissora já repassa aos clubes todo o esquema para chegar e sair do local do jogo, a recomendação de hotel para ficar e o voo a se pegar. Em caso de falha, há quem responsabilizar.
MEDO DE RETALIAÇÃO
Por mais que fechem com a Turner no mercado fechado, boa parte dos clubes sabe que seu produto ainda é mais visível quando o jogo é transmitido na TV aberta. O Esporte Interativo, entretanto, ainda não pretende entrar na competição pelos direitos de transmissão desse mercado com a Globo.
Por isso, os clubes têm medo de sofrerem retaliação. Ao fechar com o Esporte Interativo e deixar o Sportv de lado, os times acreditam que poderiam sumir das grades de programação da Globo, deixando de ter sua marca exposta em horários nobres, como domingo à tarde e quarta-feira à noite. Isso seria ruim para o time e também para os parceiros e patrocinadores, que ligam o sinal de alerta antes de colocarem um caminhão de dinheiro para aparecer nos uniformes.
PAY-PER-VIEW E VISIBILIDADE RESTRITA
Não só na TV aberta, como mostrou o tópico acima, mas há algo que coloca uma pulga atrás da orelha em alguns clubes. Se poucos clubes fecharem com o Esporte Interativo, o canal poderia ficar com poucos jogos para transmitir. Isso significa que os mesmos times estariam na grade a todo momento, o que faria seus torcedores fugirem do pay-per-view, diminuindo rentabilidade em outra propriedade de marketing.
Aqui, vale destacar que o Esporte Interativo só poderá transmitir o jogo dos times que comprar o direito. Por exemplo, se fechar com Santos, Inter e Grêmio, poderia transmitir apenas a partida entre eles. Quando o Santos fosse jogar contra o Corinthians, por exemplo, a partida não poderia ser transmitida em nenhum outro canal fechado, uma vez que cada clube tem acordo com uma emissora diferente.
Além disso, o alcance do Esporte Interativo ainda é menor do que de outros canais. O Sportv, por exemplo, está em operadoras como a Vivo TV e a SKY, onde o Esporte Interativo ainda não tem previsão de entrada.


CONSERVADORISMO EM TEMPOS DE CRISE
Muitos investidores preferem fechar o bolso em tempos de crise. Aparentemente, o Esporte Interativo caminha em direção inversa, mas não inspira confiança nos clubes. Há o receio de que a promessa não seja cumprida e que tudo não passe de uma empolgação.
Na ótica dos clubes, em tempos difíceis, a empresa poderia não cumprir com tantos acordos e os deixaria em situação complicada frente a Globo e ao Sportv. Por isso, haveria uma série de garantias financeiras que seriam exigidas para que o negócio fosse firmado.
O Esporte Interativo já divulgou nota admitindo que oferece valores muito maiores e ainda destacou que espera que isso ajude os clubes a se desenvolverem e fortalecerem seu time, o que melhoraria o nível técnico do campeonato de forma geral." 

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