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PREFEITOS PARTICIPAM DE ENCONTRO EM LAJEDO E FAZEM UM DIAGNÓSTICO DA CRISE NOS MUNICÍPIOS


Um grupo representativo de prefeitos do Agreste Meridional, vereadores, secretários, diretores e populares estiveram reunidos em Lajedo, nesta sexta-feira (dia 18) pela manhã, para debater a crise financeira porque passam os municípios brasileiros e em especial os que são localizados nesta região do Estado. O encontro, realizado no pátio do Colégio Normal, foi proposto pelo deputado estadual Álvaro Porto (PTB), que também esteve presente, discutindo as questões de interesse das cidades do Agreste Meridional junto com os gestores.

Estiveram presentes ainda o prefeito anfitrião, Rossine Blesmany (PSD), Neide Reino (PSB), de Capoeiras, Agnaldo Santos (DEM), de Jurema; Genaldi Zumba (PSD), de São João; Felipe Porto (DEM), Canhotinho; e Marco Calado (PSD), do município de Angelim.

SOLIDARIEDADE - O prefeito Rossine e o seu vice, Ramos, receberam a solidariedade dos colegas presentes, atestando que a receita recebida pelos municípios é absurdamente menor que as despesas. E informaram à população que o Governo Federal vem reduzindo os repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), como citado pelo prefeito Felipe Porto: “comparado a setembro de 2014, o recurso do FPM deste ano teve redução de 38%”,afirmou o prefeito de Canhotinho.

O deputado Álvaro Porto disse que este é o pior momento para se administrar um município e pediu que o povo se unisse aos prefeitos para juntos superarem a crise. O parlamentar também destacou que “nessas horas é difícil encontrar um deputado que esteja comprometido com a causa da população”, firmando o compromisso de continuar a luta ao lado dos gestores. 

“De 2008 a 2014, nossas cidades perderam R$ 6 bilhões. É uma total falta de sensibilidade do Governo Federal com as prefeituras e Dilma conseguiu piorar ainda mais: metade dos recursos que chegariam pelas emendas parlamentares foram cortados lá em Brasília, junto com 50% de repasses de convênios para as cidades.”, revelou Álvaro Porto.

PIB NEGATIVO - Na presença de servidores públicos e dos populares, que compareceu em massa, o contador Éber Queiroz da prestadora de serviços CESPAN, mostrou em gráficos e valores como a quebra da cadeia produtiva afeta os Estados, informando que a expectativa para 2015 é de que o PIB seja negativo. Explicou também, com documentos provando seus argumentos,  que a Prefeitura de Lajedo destina grande parte dos seus recursos como contrapartida para suprir as necessidades do município, nas áreas da saúde, educação e obras.

Através de informações obtidas junto à AMUPE (Associação Municipalista de Pernambuco), o prefeito Rossine concluiu que apesar do caos financeiro que se encontram 130 municípios de Pernambuco, Lajedo ainda não está nesta lista. O prefeito aproveitou e confirmou que também irá aderir à parada estadual dos municípios marcada para o próximo dia 22 de setembro.

Rossine explicou que diante da grave crise que se enfrenta no País, com proporções e reflexos incalculáveis sobre os Estados e especialmente os Municípios, após diversas reuniões na Amupe e CNM, teria se reunido com secretários e cuidadosamente feito uma análise sobre a situação financeira do Município, que sofre com drásticas reduções em suas receitas principalmente nos repasses do FPM, que chegam cada vez menores e já não condizem mais com a atual realidade do Município.


O prefeito de Lajedo baixou o decreto Nº 060/2015, através do qual adotou rígidas medidas administrativas, visando garantir a continuidade dos serviços públicos e o pagamento dos salários ao funcionalismo. Entre as medidas citadas estão: Redução no horário de funcionamento da frotas dos carros, economizando gasolina; deixar de realizar eventos festivos que impliquem em despesas municipais; dar pausa por tempo indeterminado no patrocínio para eventos particulares; reduzir o salário de cargos comissionados, entre eles secretários, diretores e vice prefeito (valendo frisar que o prefeito de Lajedo já opta por não receber o salário de prefeito); E menos 20% de consumo de internet, água, telefone e energia.

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