Com as presenças do governador Paulo Câmara (PSB) e
do prefeito Armando Duarte (PTB) foi inaugurado hoje o Complexo Santa Brígida,
empreendimento de R$ 864 milhões. O sistema mais do que duplica a produção
energética dos ventos no Estado. A obra gerou dezenas de empregos em Caetés e
fortaleceu de forma significativa a economia do município.
Mais detalhes no texto produzido pela Secretaria de
Imprensa do Estado:
Pernambuco
mais do que dobrou a sua capacidade de geração de energia eólica com a
inauguração, nesta terça-feira (29), do seu maior parque do tipo: o Complexo
Eólico Ventos de Santa Brígida, investimento de R$ 864 milhões da Casa dos
Ventos. O governador Paulo Câmara, o secretário de Desenvolvimento Econômico,
Thiago Norões, e o presidente da empresa, Mário Araripe, comandaram o ato neste
município. As usinas eólicas estão espalhadas em três cidades do Agreste
pernambucano: Caetés, Paranatama e Pedra.
O
complexo é formado por sete parques - Santa Brígida I a VII -, e durante o pico
de implantação foram gerados 1.000 empregos diretos e 2.000 indiretos. Esses
postos de trabalho foram aproveitados no segundo projeto da empresa na região,
o Complexo Eólico Ventos de São Clemente, com obras já iniciadas. Este segundo
parque terá investimentos de R$ 1,05 bilhão e previsão de início de operação
para julho de 2016. A operação do Ventos de Santa Brígida emprega hoje 50
profissionais.
“Hoje
assistimos o resultado de um trabalho que começou há oito anos; de implantar o
conceito de desenvolvimento sustentável em Pernambuco. Esse é um trabalho que
vai continuar por muitos anos. Investindo em novos conceitos e novas ideias e
dando um importante exemplo para o mundo. Quando trouxemos a cadeia eólica para
Suape, foi com visão de futuro. Agora, entregamos aos investidores energia
limpa e infraestrutura. Pernambuco é reconhecido por sua capacidade de
aglutinar e os empreendedores sabem que o que nós acordamos, nós cumprimos”,
destacou Paulo Câmara.
Com
potência instalada de 181,9 MW, o parque inaugurado hoje mais que duplica a
participação da energia eólica na matriz energética do Estado - que, agora,
representa 7,7% da base de geração pernambucana. Ao todo, o Estado passa a
contar com 26 empreendimentos em funcionamento, num total de 288,6 MW. Os novos
números derrubam paradigmas de que Pernambuco não se mostrava viável para
receber usinas eólicas.
Os sete
parques do Complexo Ventos de Santa Brígida contam com 107 geradores, em torres
de 80 metros de altura, que produzirão energia suficiente para abastecer 350
mil unidades habitacionais por ano. Seu funcionamento evitará a emissão de 300
mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera anualmente. Estima-se ainda o
pagamento anual de R$ 2 milhões a título de arrendamento para pequenos
proprietários rurais inseridos em uma área de 3.500 hectares.
O
secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, disse tratar-se de
"uma nova era para o interior de Pernambuco". "De
desenvolvimento, progresso, investimentos, conhecimento e tecnologias. As
futuras gerações crescerão perto do que há de mais moderno na indústria de
energias renováveis. E vão liderar a caminhada dessa região rumo a um futuro
mais próspero”, reforçou.
A Casa
dos Ventos ainda investirá em um terceiro parque em Pernambuco, no Sertão do
Araripe. O Ventos de Santo Estevão terá potência instalada de 142 MW e
investimentos de R$ 650 milhões.
Os
empreendimentos programados para Pernambuco já atraíram dois centros de serviço
da GE Wind, subsidiária de energia eólica da multinacional General Electric
(GE). O objetivo é atender a demanda de operação e manutenção de turbinas
eólicas dos parques da Casa dos Ventos. O Complexo Eólico Ventos de Santa
Brígida contará, inclusive, com a milésima turbina da GE no Brasil.
Por que Garanhuns não recebeu a instalação de torres eólicas, já que possui uma excelente altitude, alguém pode responder?
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