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SOBRE A MORTE DE ROBIN WILLIAMS

É como se todos nós conhecêssemos o ator Robin Williams. Tinha um jeito simpático, carinhoso, que conquistava fãs no mundo inteiro.
Como esquecer o professor John Keating do filme “Sociedade dos Poetas Mortos”? Ou o DJ Adrian Cronauer de “Bom Dia Vietnã”?
Williams brilhou em diversos papeis no cinema e quase todo mundo pelo menos ouvir falar de O Pescador de Ilusões, Touro Indomável, Patch Adams, Uma Babá Quase Perfeita ou Popeye, longa em que o ator viveu o famoso marinheiro dos desenhos animados.
Robin começou nas comédias da TV e se tornou um dos atores mais populares do planeta, seja pelos papeis dramáticos ou pelas “comédias familiares” que gostava de fazer.
A morte do ator, aos 63 anos, anunciada ontem à noite nos telejornais e sites de notícias, pegou os que amam a sétima arte e seus ícones totalmente de surpresa.
Foi um choque. E o sentimento foi e o de que perdemos um amigo legal, que fazia de tudo para tornar a nossa vida mais satisfatória.
Mas triste ainda foi saber que Robin Williams estava com problemas de depressão e lutava – sem conseguir vencer – contra o álcool e outras drogas.
Fico a me perguntar: o que faz uma pessoa mergulhar no inferno em vida e sucumbir ao álcool, quando poderia viver sua vida de outra maneira?
Ainda mais um ator famoso, possivelmente rico.
Na minha terrinha natal, Capoeiras, esta semana três homens ainda jovens morreram vítimas do mesmo mal: cirrose em decorrência do excesso de álcool no organismo.
Por que se entregar assim, a esse fim precoce e triste quando existem outras alternativas?
Ora, a vida não é fácil. Muitas vezes a gente quer desanimar mesmo e se não se cuidar adoece. E depressão e dependência de drogas são doenças que precisam ser tratadas para que o paciente volte a ser “sujeito de si mesmo”.
A vida oferece muitas coisas boas para que se desista dela. O amor, o sexo, a amizade, os livros, a música, a literatura, o mar, o campo, estrelas, o sol, o luar... Tudo isso é melhor do que uísque ou maconha, custa pouco e não faz mal.
Além dos prazeres terrenos, há de se buscar um sentido maior para a existência, que pode estar na iluminação ou no encontro com Deus.
Anônimos, pessoas do povo, ou celebridades como Robin Williams não merecem partir assim, dessa maneira melancólica.
Temos de celebrar a vida – no sentido mais amplo do termo – e nos guiarmos pelos exemplos dos personagens. Sigamos feito Patch Adams, cuidando dos doentes através do riso, ou como John Keating, ensinando os jovens que é preciso ousar, acreditar, revolucionar.
Vamos viver – todos – uma sociedade de poetas atentos, de alto astral, dispostos a sorver o melhor que o mundo oferece, sem precisar do escapismo das drogas que trazem a infelicidade, matam e entristecem famílias, amigos ou os fãs, como no caso de Robin.
Ele tinha o olhar triste, a expressão bondosa e ficará durante muito tempo em nossas memórias. Principalmente por ter nos deixado assim, de forma abrupta e aparentemente inexplicável.
Que Deus se compadeça dos jovens anônimos de minha cidade natal e do astro de Hollywood Robin Williams, agora que eles estão em outro plano e não mais poderemos compartilhar de suas ações, gestos e atitudes.
Vocês deixam saudades e a certeza de que as coisas poderiam ter sido diferentes. Mas quem explica o grande mistério em torno de nós?

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