O governador de Pernambuco e
presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, foi contundente em criticar o governo
da presidente Dilma Rousseff (PT) em discurso durante o lançamento das
diretrizes básicas para o programa de governo preparado pelo partido, em
aliança com a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, nesta terça-feira
4.
Para o governador, o País saiu dos
trilhos e é preciso reconduzi-lo de volta ao caminho certo. "É possível
fazer melhorar o Brasil e fazer com que o País não saia dos trilhos. Seja de um
assentamento rural, periferia no sudeste, ou em qualquer cidade na Amazônia
Legal que vamos, temos a clara percepção que as pessoas estão vendo que o país
parou, saiu dos trilhos que vinha, que com idas e vindas estava
avançando", disse.
Esta sensação foi a justificativa
utilizada por ele para que o PSB saísse da base governista em busca de
encontrar um novo caminho para o Brasil. "De repente houve a sensação da
freada. Essa percepção clara nos impõe ao PSB, que ajudamos a construir a
vitória do governo em 2010,
a tomarmos a decisão unânime e mais dura [de se desligar
da base do governo]", afirmou.
Campos também ressaltou que o
"velho pacto político que mofou (referindo-se às alianças mantidas pelo PT
junto a partidos como o PMDB e ao sistema de troca de cargos por apoio
político) "não tem mais nada de bom". "Sei que não podemos botar
cabresto na política, distribuindo cargos, pensando que todos se põem de
joelho. Tem aqueles que carregam na consciência a vontade de lutar contra esse
estado de letargia que nos comandava", afirmou.
Segundo ele, "está esgotado"
o padrão de "vir com o currículo de um incompetente debaixo do braço, só
porque é amigo de A ou B". Momentos antes, Marina Silva também criticou a
"velha política" e disse ser possível "reconstruir aquilo que
está mofando na política".
Campos disse ainda que "não há quem
ache que mais quatro anos do que está aí fará bem ao povo brasileiro". O
socialista afirmou que irá derrotar o atual governo na disputa presidencial com
base em ideias, não se deixando "desesperar como aqueles que se agarram à
máquina pública com medo de perder as eleições". Campos discorreu, ainda,
sobre a necessidade de retomar o crescimento econômico, desburocratizar o
Estado e melhorar a qualidade da educação em todo o País.
Quem escolhe o vice é o candidato, diz Marina
Ao chegar ao evento, realizado na
Câmara dos Deputados, Marina foi enfática ao dizer que a decisão de quem será o
vice na chapa socialista ficará a cargo do governador. "Vice é o candidato
quem define, e o candidato é ele [Eduardo Campos], vocês têm ainda alguma
dúvida disso?", observou.
Antes do evento de lançamento das bases
programáticas, Campos e Marina entregaram o documento ao presidente do PPS,
Roberto Freire, que convidado para integrar a coligação e presente no evento.
As diretrizes básicas do programa de governo envolvem como pontos principais o
Estado e democracia de alta intensidade; Economia para o desenvolvimento
sustentável; Educação, cultura e inovação; "Políticas sociais e qualidade
de vida" e um Novo urbanismo e pacto pela vida.
Em seu discurso, Marina disse que irá trabalhar
para "puxar" votos para Eduardo Campos. Segundo ela, o governador tem
mais vantagens do que ela na corrida eleitoral. "O Eduardo tem uma
vantagem comparativa em relação a mim. Tem alguns, é nordestino, mas não tem a
metade dos preconceitos que tenho que enfrentar. Não sou boa para conseguir
votos para mim mesma, mas sou boa para conseguir voto para outras
pessoas", afirmou.
De acordo com a ex-senadora, com a
consolidação das ideias e projetos para o País consolidados no documento que
agora será discutido junto aos estados e municípios, está chegando o momento de
ampliar a aliança entre as legendas. "Da aliança programática estamos
chegando a aliança eleitoral", afirmou. Marina também condenou a
polarização entre os "grandes e poderosos partidos", referindo-se ao
PT e PSDB. "São muito grandes, muito poderosos. Estão há muito tempo com
essa prerrogativa [de vencer as eleições]". (Fonte: Pernambuco 247).

Já dançou,tratando os servidores sem negociar o aumento salarial já era.
ResponderExcluirEsse vai ser eleito presidente, tranquilin, tranquilin................
ResponderExcluirAté parece que a troca de favores não acontece no governo dele. Duvido que os novos presidentes e conselheiros do TCE estejam lá por puro mérito.
ResponderExcluirEnquanto nosso governador critica a gestão presidencial, 27 pacientes do HUOC são transferidos por falta de médicos.
Bater,atacar,cobrar,exigir,falar,dizer,convocar todos para as mudanças é bom e saudável.Todavia é preciso ter muito cuidado porque às vezes o novo representa o que de mais tem de atrasado na nossa política.
ResponderExcluirA primeira pergunta é: 1) o que foi que eu fiz em Pernambuco? 2) Qual ou quais as práticas que plantei durante 7 anos? 3) Por que o meu partido foi entregue aos inimigos em detrimento dos meus que apanharam tanto ? 4) Por que eu subi no palanque dos inimigos e adversários e deixei os meus amigos no chão de queixo caído ao ver essas cenas? 5) Por que eu apoiei os tubarões do dinheiro e deixei os pequeninos famintos?
São essas e outras questões que estarão em jogo na disputa em Pernambuco! Por que não fui capaz de reconhecer os 32 bilhões que eu recebi do Governo Federal para desenvolver o meus Estado?
Para toda ação há uma reação em sentido contrario, isto é, bateu,levou.Essa foi a frase mais citada por Cláudio Humberto ex -porta voz de Fernando Collor de Melo em 1991.Quando Collor assumiu o governo as Universidades Federais passaram 6 meses paradas.
ResponderExcluirA frente popular não existe mais, os pedaços serão sentidos à partir da desincompatibilização do governador em abril de 2014 quando muitas lideranças municipais se preparam para dar o troco ao governo de Pernambuco conforme ele deu assim que assumiu o governo em 2007 e em 2011 quando subiu no palanque dos inimigos menosprezando os seus ente queridos!
Eduardo foi muito ingrato recebeu tudo de Lula e Dilma, e no último ano deu um ponta pé no trazeiros deles. Vej o que Jarbas fez com ele, hoje estão aos abraços. Fraco ele mais fraco o Jarbas.
ExcluirSanto Agostinho profetizou e filosofou assim: " prefiro os que me criticam porque me corrigem aos que me elogiam porque me corrompem". Dr. Jarbas de Andrade de Vasconcelos foi cooptado pelo Governador de Pernambuco.Essa foi a palavra mais usada por ele na campanha política de 2010.
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