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JOANNA É ATRAÇÃO NO FESTIVAL DA JOVEM GUARDA

A cantora Joana pode ser considerada a maior atração desta sexta-feira no Festival da Jovem Guarda, que começa a partir das 21h, na Praça Mestre Dominguinhos. A artista vai fechar a programação, que terá ainda a Banda Anjo Dourado, Kiara Ribeiro e Fernando Mendes.

A informação inicial que tínhamos era que a garanhuense Kiara iria abrir o Festival, mas há pouco recebemos um release da Secretaria de Comunicação informando que a cantora irá se apresentar às 22h, como segundo atração da noite. Quanto à Joana, republicamos abaixo um texto da Série Grandes Nomes da MPB, com um perfil detalhado da artista carioca.

PERFIL DE JOANA

Maria de Fátima Gomes Nogueira, a Joanna, nasceu num subúrbio do Rio de Janeiro, no início de 1957. Criada na periferia da então “Cidade Maravilhosa”, começou sua vida de cantora ainda jovem, participando de festivais no interior do Estado. Atuou também como vocal em conjuntos de baile nos anos 70 e se apresentou em casas noturnas. Sua primeira oportunidade de se firmar como artista aconteceu quando se apresentou num programa de televisão chamado A Grande Chance. Chamou tanto a atenção que conseguiu um contrato com a gravadora RCA para lançar seu primeiro disco.

Nascente, o disco de estréia de Joanna, foi muito bem recebido no Brasil pelo público e pela crítica. Sua voz suave, marcante, a escolha de um bom repertório, fizeram com que o vinil de estréia vendesse 80 mil cópias no país, números expressivos para uma intérprete até então desconhecida tanto no Sul e Sudeste, como principalmente no Norte, Nordeste e Centro Oeste.

Três músicas se destacaram neste primeiro algum: Descaminho, Cicatrizes e Seu Corpo. Esta última, uma das faixas de destaque no disco de Roberto Carlos de 1975, mereceu uma versão muito bem elaborada de Joanna e a música foi muito bem executada nas rádios, embora já fosse conhecida pela interpretação do Rei.

A artista do Rio de Janeiro entrou no mundo do disco como uma cantora romântica e os discos seguintes seguiriam essa linha. Alguns chegaram a considerá-la, de modo negativo, como uma espécie de “Roberto Carlos de saias”.A cantora, no entanto, nunca foi brega, como tantas outras e outros que surgiram depois no cenário da música popular brasileira. Há um certo refinamento tanto no seu repertório, como na maneira dela interpretar as canções de amor.

Depois dos primeiros trabalhos, seguindo a mesma linha do disco de 1979, Joanna viria a gravar músicas de grandes compositores nacionais, como Renato Teixeira, Gonzaguinha, Tom Jobim, Chico Buarque e Milton Nascimento. Este compôs “Nos Bailes da Vida" especialmente para ela. O filho de Gonzagão fez várias músicas especialmente para que fossem interpretadas pela carioca. E o autor de Romaria entregou de bandeja a canção “Recado”, que seria um grande sucesso em todo o Brasil. Anos mais tarde, o mesmo autor faria A Padroeira, que seria tema de novela e levaria novamente a artista a todas as paradas.

Além das parcerias com bons compositores – algumas músicas do seu repertório são de sua própria autoria – ela faria também duetos com cantores e cantoras consagrados nacionalmente e no exterior. Dividiu o palco com Maria Betânia e no disco “Entre Amigos”, já nesta década, teve como convidados Fagner, João Bosco, Emílio Santiago, Martinho da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Nélson Gonçalves, Cazuza e Eduardo Dusek.

Mesmo sem a fama de Gal, Betânia, Marisa Monte, Zizi Possi ou Adriana Calcanhoto, Joana nesses mais de 30 anos de carreira foi sempre uma boa vendedora de discos. O maior êxito comercial aconteceu com o vinil de 1986, que teve 600 mil cópias comercializadas no mercado. Neste trabalho, a cantora romântica abre espaço para o pop, dividindo uma faixa com a banda Roupa Nova.

Além do reconhecimento no Brasil, Joanna tem público cativo em muitos países da América Latina, principalmente na Argentina. Na Europa, agrada especialmente aos portugueses, tanto que recebeu naquele país o prêmio “Caravela de Prata”. Somente ela e Amália Rodrigues tiveram tal honraria no país de Fernando Pessoa e Camões.

Nos versos acima, de Cicatrizes, você tem uma mostra da Maria de Fátima compositora. Embora tenha produzido canções assim, com esse romantismo que lembra mesmo o estilo de Roberto, ela se consagrou mesmo foi como intérprete de autores como Renato Teixeira e Gonzaguinha. Nos anos 90, inclusive, gravou um disco inteiro de um dos maiores compositores da MPB em todos os tempos, o gaúcho Lupicínio Rodrigues. E se deu muito bem: vendeu 400 mil cópias do vinil com músicas do criador de “Nervos de Aço”, um dos grandes clássicos nacionais, gravado por artistas como Paulinho da Viola, Simone e Fagner.

Nessas quase quatro décadas de carreira, a cantora já gravou 23 discos, incluindo um álbum “Ao Vivo em Portugal” e outro em espanhol para o mercado latino americano. 

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