Elisabeth
Gomes, 48, é mulher do pedreiro Amarildo, 42, que desapareceu nas ruas do Rio
de Janeiro depois de circular por vários bairros da cidade num carro da polícia.
"Ninguém me fala onde está o meu marido. Nem a polícia nem
o governo. Ele vai ficar sumido 30 anos", desabafou a mulher do pedreiro,
esta semana, numa entrevista para a imprensa carioca.
Ela disse que mora num cubículo com oito pessoas e está sem
marido. Sem medo de nada, parece não ter mais o que perder acusa o Estado pela morte de Amarildo:
“Eu não preciso nem achar que ele está
morto. Eu sei que ele está morto", disse. "Foi a polícia que matou o
meu marido. E ainda sumiram com os documentos para dizer que ele não está morto”,
completou, revoltada.
Elisabeth deu a entender ainda que se daqui a 30 anos o crime não tiver sido solucionado, ainda estará disposta a protestar.
Elisabeth deu a entender ainda que se daqui a 30 anos o crime não tiver sido solucionado, ainda estará disposta a protestar.
A TV Globo já mostrou dezenas de vezes no
Jornal Nacional o percurso feito pelo carro da polícia com o trabalhador. Ninguém
sabe bem o que querem mostrar ou provar. Provavelmente confundir a cabeça do
povo. Será que as polícias civil e militar não sabem mesmo quem desapareceu com
Amarildo?
Tudo é possível. É Brasil.
(Na foto do jornal O Globo a mulher de Amarildo com quatro dos seis filhos do casal. A família passa por dificuldades).
*Não custa perguntar: e aqui em Garanhuns, como estão as investigações sobre o assassinato da menor Joana Beatriz?
Isto sim , é um absurdo.
ResponderExcluirESSE PAI DA FAMILIA TA MORTO PODE ACREDITAR.
ResponderExcluir