Quatro nomes aparecem bem nas pesquisas como candidatos a
presidente da República: Dilma Roussef (PT), Marina Silva (REDE), Aécio Neves
(PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
O governador pernambucano fortaleceu o seu partido nos últimos
anos, é notícia na mídia nacional e tem se mexido com profissionalismo
para viabilizar seu projeto. Mesmo assim, passou meses sem subir um mísero
ponto no IBOPE, o que andou desanimando seus correligionários.
Na última pesquisa do DATAFOLHA, porém, Eduardo Campos chega aos
8%, possivelmente beneficiado pelo desgaste da presidenta Dilma com os
protestos dos últimos meses e por ter tido uma postura muito prudente, diante
do vendaval que sacudiu o país, principalmente em junho.
O fato de estar atrás, entre os quatro pré-candidatos citados,
pode não significar muito coisa, pois ainda falta mais de um ano para a eleição
presidencial. Caso consiga um bom vice em Minas ou São Paulo, alianças
partidárias e pelo menos 4 ou 5 minutos na televisão, o neto de Arraes será
capaz de crescer ainda mais nas pesquisas, conquistando chances reais de sentar na cobiçada
cadeira de presidente, no Palácio do Planalto.
Independente de sua posição nas pesquisas, porém, é inegável
que Eduardo Henrique Accioly Campos, 48 anos,
é um bom candidato a presidente da República do Brasil.
Nascido em Recife, em agosto de 1965, o atual governador de
Pernambuco antes de completar 20 anos já se engajava na campanha política do
avô, Miguel Arraes de Alencar, que em 1986 tentava retomar o seu mandato no
Palácio das Princesas, interrompido de forma autoritária pelo golpe militar de
1964.
Arraes venceu José Múcio Monteiro no histórico pleito de 86 e
Eduardo desistiu de fazer um mestrado nos Estados Unidos para trabalhar no
governo do avô. Na época, com apenas 20 anos, era apenas um rapaz simpático que
todo mundo tratava apenas por “Dudu”.
O futuro herdeiro de Arraes estudou economia e foi o laureado de
sua turma. Com o diploma na mão, entrou de vez na política. Em 1990 já se
filiava ao PSB, conseguindo seu primeiro mandato como deputado estadual. Em
1994 disputou a prefeitura do Recife e ficou em quarto lugar, tendo menos votos
inclusive do que o folclórico Newton Carneiro. Foi seu único revés eleitoral.
A partir da primeira e única derrota até agora, aprendeu muito.
Foi Secretário de Estado, deputado federal duas vezes eleito com extravagantes
votações, Ministro de Ciência e Tecnologia na gestão de Lula, até desbancar o
prestígio de Jarbas Vasconcelos e se eleger governador de Pernambuco em 2006.
Em 2010 foi reeleito vencendo Jarbas em todas as regiões do Estado, com uma
frente quase inacreditável, próxima dos três milhões de votos.
Bom deputado e bom ministro, Eduardo superou todas as expectativas
como governador. Pegou o Estado arrumado por Jarbas Vasconcelos, é verdade, mas
isso não lhe tira os méritos.
Na campanha de 2006 o socialista assumiu o compromisso de
construir três novos hospitais no Estado para desafogar o complicado Hospital
da Restauração. Eleito, cumpriu a promessa à risca, erguendo as três unidades
de saúde em cidades estratégicas da Região Metropolitana do Recife, de modo a
melhorar o sistema em todo o Estado.
Informações passadas recentemente ao jornalista, por um secretário
graduado de Eduardo Campos, asseguram que o Hospital da Restauração, até meados
da década passada um verdadeiro “matadouro humano”, hoje tem outra cara e
oferece um mínimo de dignidade aos que o procuram.
O governador socialista investiu também nos hospitais do interior,
além de contribuir com o avanço do SAMU e das UPAS, instrumentos eficientes na
área médica, instalados em diversos municípios graças a parceria com o Governo
Federal.
Eduardo atuou bem na economia, investiu como nenhum outro no Porto
de Suape, contando neste caso com a ajuda do então presidente Lula. Pernambuco
cresceu num ritmo maior do que outros Estados da Federação, criou empregos,
reduziu a pobreza, a satisfação se espalhou na Região Metropolitana, na Mata,
Agreste e Sertão.
Ninguém é reeleito governador com 82,83% dos votos e depois
aparece seguidamente nas pesquisas nacionais como o governante estadual “mais
bem avaliado do país” num toque de mágica. Dizer que é simplesmente marketing é
besteira, pois Sérgio Cabral (RJ), Geraldo Alckmin (SP), Jaques Wagner (BA) e
Cid Gomes (CE), têm o mesmo poder, podem fazer propaganda da mesma maneira, e
não conseguem ter suas gestões tão aprovadas quanto o pernambucano.
Eduardo Campos recuperou estradas, asfaltou outras, criou
programas beneficiando o homem do campo e na educação melhorou muito o estado
físico das escolas. Verdade que os professores reclamam dos salários, mas
funcionário público insatisfeito é quase um lugar comum neste país. Iniciativas
aparentemente simples, como a distribuição de computadores e tablets com os
profissionais de ensino ajudaram a modernizar as escolas da Rede Estadual. Na
mesma linha, foi criado um programa de intercâmbio que está possibilitando a
centenas de jovens pobres da periferia das grandes cidades e do interior viajar
e conhecer países da Europa e outros Continentes.
O pré-candidato à presidência da República pelo PSB é um “animal
político”. É do ramo, é inteligente e astucioso. É ousado ou prudente, dependendo das circunstâncias. Tem um discurso sedutor, capaz de empolgar políticos e
eleitores independente da ideologia.
Eduardo Campos é um bom gestor. Eleito presidente, seria bom para
Pernambuco e possivelmente também para o Brasil. Tem mais paciência e mais
jeito do que Dilma para lidar com a classe política. Tem visão do Nordeste e do
País.
Neto de Miguel Arraes, com uma vida de lutas no campo
progressista, Eduardo não é nenhum Fernando Collor, que em 1989 saiu de Alagoas
para envergonhar o Brasil.
Governar um país tão grande e desigual como o nosso não é fácil. Fernando
Henrique, com toda sua diplomacia deixou a desejar, embora tenha aprofundado os
avanços iniciados por Itamar Franco. Lula pegou uma conjuntura favorável e sabe
fazer políticas como poucos. Dilma começou bem e foi tragada pelas manifestações
de rua.
O que vem agora? Nós brasileiros estamos em dúvida se vale a pena
dar mais quatro anos a Dilma. Talvez ela e o PT já tenham cumprido o seu papel.
Aécio tem qualidades, foi bom governador, mas a volta do PSDB não parece uma
mudança confiável. Marina é íntegra, bem intencionada, mas carece de sustentação
de partidos e de base no Congresso Nacional. Dos deputados e senadores depende
a governabilidade deste país. Eduardo sabe lidar com todos eles: vereadores,
prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, ministros, governadores...
Com a história na mão é possível ter a convicção de que Eduardo
Henriques Campos está talhado para ser um bom candidato e mais que isso ser um bom
presidente da República.
Para ser um politico diferente é preciso que ele explique o que aconteceu com o contrato da Ideia digital onde milhões e milhoes de rais foram de esgota a baixo ou melhor de bolso acima, Eduardo não passa de um dissimulado é malandro tanto quanto os outros.
ResponderExcluirAntonio Correia bBarros - Boa vista _ Garanhuns PE
Acho Eduardo um candidato preparado e uma boa opção para o país, sou professor e discordo das falácias sobre os mesmos,alguns professores falam mal dele e no dia da eleição votam nele , então o culpado é o governador amigos? Existem algumas pessoas que afirmam que ele é desconhecido , vou contradizer esses, o Dudu mal lançou o nome e tem 8%, imaginem depois da oficialização. Será uma boa para PE ter outro presidente do estado, o nosso conterrâneo Lula apesar do mensalão trouxe muito para o estado, PE só tem à ganhar com mai um presidente de sua base. Retomando depois de lançar o nome Dudu tomará o 2º lugar de Dilma e nas próximas, daqui a 4 meses será o líder . Isso são fatos de uma pessoa que observa à realidade de longe , entretanto , enxerga tudo próximo do real.
ResponderExcluirRolim de Moura -RO
Pergunte aos servidores públicos do estado quem ele é
ResponderExcluirServidores querem moleza ele é governador de milhões de pernambucanos não é só do servidor não, respeita o melhor governador do Brasil e futuro presidente.
ResponderExcluirEsse senhor para chegar a presidência da republica, precisará bater o PT do Lula, para isso teria que ter feito algo muito extraordinário, e até o momento tudo que este fez no estado foi via governo Lula e Dilma, teria que ter feito uma oposição ferrenha e há muito tempo atrás como o senador Jarbas continuamente sempre fez ao governo do PT, ao contrário desse que sempre gozou das benfez do atual governo, que por sinal faz parte da base aliada e tem um ministro por sua indicação. Não vai conseguir porque lugar de Traíra é na lagoa. defendo para presidente hoje, Joaquim Barbosa(Presidente do STF) ou o senador Jarbas Vasconcelos. Henrique - Boa Vista - Garanhuns.
ResponderExcluirO Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, encontra-se preparado para Administrar qualquer Estado, ou ser Ministro de qualquer pasta, em Brasília. Logo deduzimos que poderá ser um Bom Presidente para o Brasil. E o perfil dos outros candidatos? Será que estão preparados, como Eduardo Campos? Roberto Brito - Paranatama - PE 12/8/13
ResponderExcluirSó quem for louco votar numa criatura dessa!!! Principalmente a classe de professores, ele é o INIMIGO número um dessa classe.
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