O
programa de Intercâmbio Internacional Ganhe o Mundo, criado pelo Governo de
Pernambuco, é uma das melhores iniciativas na área de educação, nos últimos
tempos. Não é à toa que conheço alguns jovens, alunos de escolas particulares,
planejando estudar na rede oficial de olho numa oportunidade de viajar para o
Canadá, Os Estados Unidos, a Austrália ou outro país do chamado primeiro mundo.
Muitos
estudantes, filhos de pais pobres ou da classe média baixa, jamais puderam ao
menos sonhar com a oportunidade de sair do Brasil e conhecer outros mundos.
Desde que o programa citado foi criado, algumas centenas de jovens
pernambucanos, muitos da região do Agreste Meridional, tiveram a chance de
fazer uma viagem internacional, que antes era um privilégio de alguns filhinhos
de papai.
Com
uma visão muito positiva do “Ganhe o Mundo”, solicitei alguns dados do gestor
da GRE do Agreste Meridional, professor Paulo Lins, a respeito do programa de
intercâmbio.
Vou
repassar ao leitor algumas dessas informações, para que ele possa ter a noção
exata do que está se oferecendo aos nossos estudantes das escolas públicas.
O
Governo já lançou, do ano passado para cá, editais do programa Ganhe o Mundo. Pelo
primeiro, de fevereiro do ano passado, disponibilizou 700 vagas aos alunos, que
classificados puderam passar um tempo em países como o Canadá, Estados Unidos e
Nova Zelândia. Da Regional do Agreste Meridional foram contemplados 42
estudantes, de escolas de Garanhuns, Lajedo, Bom Conselho, São Bento do Una,
Capoeiras, Brejão, Canhotinho e Itaíba.
No
segundo edital, de maio de 2012, foram 425 vagas. Ganharam direito ao
intercâmbio estudantes de seis escolas de Garanhuns, afora alunos de outros
municípios do Agreste, como Caetés, Águas Belas, São Bento do Una, Lajedo,
Capoeiras e outras cidades.
O
terceiro edital, de janeiro deste ano, amplia o número de vagas para 1.275, com
oportunidades de intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá e em países com Chile,
Argentina e Espanha. Só a GRE do Agreste Meridional selecionou 75 estudantes.
Esses
jovens estão tendo um aprendizado nessas viagens que ultrapassa em muito a sala
de aula e os muros das escolas. Têm a oportunidade de conhecer outras terras,
outros povos, aprender ou aperfeiçoar outras línguas. Ganham confiança e se
preparam melhor para a vida. Deixam seus pais cheios de orgulho.
Essa
iniciativa, somadas a outras do Governo de Pernambuco, fazem com que escolas
como a Virgem do Socorro, Francisco Madeiros, Jerônimo Gueiros, João da Mata
Amaral, Elisa Coelho (Garanhuns), Frei Caetano de Messina (Bom Conselho),
Ismênia Lemos Wanderley (Brejão), Nossa
Senhora Perpétuo Socorro (Capoeiras),
Luiz Pereira Júnior (Caetés) e Lenita Cintra (São Bento do Una), passem
a ser vista com outros olhos. Tanto pelas comunidades que sempre precisaram
desses educandários, quanto pelas classes média e alta que torcem o nariz há
anos para a Escola Pública.
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