O jornalista Cloves Teodorico, da Secretaria de Comunicação Social, é o responsável pelo registro fotográfico mais importante da semana. A imagem mostra o prefeito Izaías Régis, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Anísio Brasileiro, o deputado Fernando Ferro, a presidenta da AESGA, Giane Lira, e a Secretária de Educação do Município, Janecelia Marins, além de alguns outros representantes da UFPE.
Na oportunidade o reitor anunciou a criação de um curso de pós-graduação da Federal em Garanhuns, na área de Gestão Pública. Além disso, na reunião de trabalho ficou definida a criação de uma Coordenação que irá estudar a possibilidade de implantação de outros cursos de especialização e extensão no município. Estarão à frente desses estudos o secretário de Planejamento, Fernando Nunes e o professor Jeronymo Libonati, da UPPE.
Ficou decidido que os coordenadores irão atuar em seis áreas específicas: 1) Planejamento e Gestão Orçamentária; 2) Diagnóstico de Potencialidades Econômicas; 3) Cultura, Turismo e Hotelaria; 4) Educação. 5) Plano Diretor Municipal; 6) Cidadania e Direitos Humanos.
Tudo que ficou acertado nesse encontro entre o prefeito Izaías Régis e o reitor Anísio Brasileiro, será ratificado num convênio de cooperação técnica entre o Município e a Universidade. O mesmo será assinado no próximo dia três de maio, na capital pernambucana.
PAULO CAMELO, COMENTA:
ResponderExcluirA reunião com o Reitor da UFPE, o professor Anísio Brasileiro, teve alguns aspectos positivos, mas discordamos que a UFPE tenha ingerência na elaboração de Plano Diretor, uma vez que a Lei de Licitação 8.666, prevê isonomia entre as empresas participantes de Licitação Pública. Além do mais a UFPE não paga os mesmos impostos que pagam as empresas do Mercado. Portanto, concorrência desleal.
Sendo assim, firmar um convênio da Prefeitura com a UFPE para implantação de cursos de graduação e pós, é uma coisa, a outra é a UFPE concorrer com a livre iniciativa, sem participar de Licitação, através do artifício de firmar convênio.
Convém lembrar que a UFPE já concorre no Mercado através da FADE (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE) e do MDU (Mestrado em Desenvolvimento Urbano).
Mas, vamos questionar os avanços da UFPE além dos seus limites educacionais.
TENHO DITO
Prezado Paulo, me espanta você na qualidade de socialista manter esse pensamento contrário à esse convênio da UFPE em meio aos investimentos da prefeitura, pois historicamente, percebemos que onde a iniciativa privada brasileira não investe dinheiro, por não ter competência, visão, experiência ou por excessiva ganância, o estado é que vem e faz a frente. São inúmeros os exemplos disso no Brasil, vemos por exemplo o exercito tocando obras com celeridade e competência superiores às terceirizadas em coisas que as privadas não se metem, por N fatores. As próprias Petrobras, Eletrobras, Hemope, etc... Com isso, a UFPE com vários técnicos de qualidade e competência atestadas nacional e internacionalmente em diversos setores, por meio da FADE seria uma boa pedida para tocar bons projetos em Garanhuns, claro se houver uma grande transparência na sua atuação com realização de concursos e seleções, Porém se a UFPE vier apenas para servir de cabide de empregos e bolsas, para apadrinhados e indicados daqueles professores mais graduados da UFPE virem aqui posar de sabichões pegarem bolsas em projetos fantasmas aprovados sabe lá como, apenas para fins meramente curriculares e interesses particulares e políticos, e isso, já ocorre há décadas em Recife, entre as grades e muros da UNIVERSIDADE, aí de fato, concordo plenamente com você, mas por motivos diversos relacionado à concorrência entre empresas privadas e entidades governamentais, não vejo qualquer relevância no questionamento.
ExcluirCaro Roberto,
ResponderExcluirPor gentileza, se possível O Sr. nos passar alguma notícia, sobre o novo curso de Enfermagem da UPE- FACETEG, Pois foi bastante anuciando na imprensa há mais de um ano, mas até agora não sabemos quando será realzado o vestibular desse curso.
Obrigado.
Um mestrado em informática, Garanhuns precisa disso para renovar a matriz produtiva da cidade!
ResponderExcluirPAULO CAMELO, DIALOGA COM EWERTON SOUTO:
ResponderExcluir1 - Não sou contra o convênio da Prefeitura com a UFPE. Você interpretou assim, mas não está escrito dessa maneira. Mas, sou contra os itens que permitam qua a UFPE ultrapasse os limites estritamente educacionais;
2 - A FADE concorre deslealmente no Mercado de Trabalho, atribuindo a ela própria o pretexto de "Notório Saber", burlando a Lei das Licitações, a 8.666 e os seus respectivos complementos;
3 - O MDU (Mestrado em Desenvolvimento Urbano) se envolveu no Plano Diretor da Cidade do Recife, mas com fraca atuação;
4 - Permitir que a FADE se expanda até Garanhuns, significa anular os objetivos da AESGA com o seu curso de Engenharia Civil;
5 - Uma Reivindicação convincente consiste em Federalizar o curso de Engenharia Civil da AESGA, passando os corpos discente e docente, para a UFPE. Aí sim, é um bom Convênio. Além de outros cursos: Direito; Administração; etc;
6 - Ser socialista autêntico, significa ser coerente e honesto. Se algo está errado deve ser dito, independente de beneficiar a inicitaiva privada ou pública. Somos a favor do ensino público e gratuíto, mas defendemos a implantação da FAMEG. Mas, as Leis neste país existem para serem respeitadas e cumpridas, principalmente pelo governo municipal e por um Centro Acadêmico, a exemplo da UFPE;
7 - A Lei 8.666 garante isonomia para todas os participantes de Licitação Pública. Enquanto isso a FADE burla a legislação, seja através do "Notório Saber", seja através de "Convênio", para fugir da Licitação Pública. Além, é claro, de não pagar impostos;
8 - Por não conhecer o Estatuto da FADE, você faz um zigue-zague no seu comentário, chegando, inclusive, a ser favorável ao meu pronunciamento em algumas deduções feitas por você, uma vez que não mencionei expressões, tais como: "projetos fantasmas"; "transparência"; etc. É preciso prestar mais atenção no que está escrito e deixar de imaginar coisas;
9 - Coerência e determinação, representam a marca dos nossos pronunciamentos.
TENHO DITO.