PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

INSTITUTO DISCUTE QUESTÃO CULTURAL

Recebemos do Instituto Alicerce de Desenvolvimento Social, o seguinte texto sobre a escolha do futuro Secretário de Cultura de Garanhuns:

A equipe do Instituto Alicerce, em zelo e compromisso com o desenvolvimento social de Garanhuns, acompanhou a reunião de discussões que indicou alguns nomes como sugestão para assumir a Secretaria Municipal de Cultura, ocorrida nesta terça (08). 

Nem o embate ofensivo de opiniões que marcou a noite nos causou tanta inquietação quanto a infeliz surpresa de conhecer alguns representantes da classe artística confundindo arte e cultura como sinônimos, a ponto de dizer que eles “é quem fazem a cultura na cidade”. Quem faz cultura é o povo, senhores artistas. É a espontaneidade dinâmica da criação e vivência de hábitos. É a preservação ou mudança de comportamentos. É a raiz que mantém firme o caule do conhecimento, e o vento que lança as folhas para disseminar novas ideias. 

Sugeriram excluir os não artistas do direito à indicação de um Secretário de Cultura. Seria fácil separar dali quem era artista, mas impossível fazer distinção de quem é e quem não é um “ser cultural”. Muitos não conhecem o palco de cima, mas seguem padrões de beleza, se vestem de acordo com o ambiente, seguem moda, escolhem corte de cabelo, falam “oxe”, brincaram de cabra-cega, acreditaram em mula sem cabeça, arrepiam com frevo, se fantasiam no carnaval, vestem xadrez e comem pamonha no São João, usam cachecol e tomam chocolate quente no inverno, fazem ceia de natal, botam branco no ano novo, têm superstição, se comunicam, têm sotaque, vão à feira, comem cuscuz, macaxeira e inhame, seguem crenças, consumem, ouvem rádio, têm rede social na internet, observam arquitetura, frequentam ambientes de lazer e por tudo isso são agentes diretos de uma gestão municipal responsável pela pasta de cultura.

E nós, além de tudo isso, ainda temos o hábito de nos preocupar com políticas públicas reais, de prezar por gestão voltada para resultados, de estar de olho no compromisso com a transformação visível, e por isso votamos sem peso na consciência de não ser artistas.

O que nós desejamos é que o(a) futuro(a) escolhido(a) pelo Prefeito tenha uma visão macro do que vem a ser cultura. Tenha uma capacidade técnica em gestão pública, assim como um olhar mais valioso para a juventude enquanto investimento no crescimento sustentável. Esperamos também que o novo representante da pasta compreenda efetivamente este grupo como protagonista de mudanças vivas e formação contínua, numa tentativa esperançosa de evitar no futuro o erro que foi cometido por muitos hoje.

3 comentários:

  1. Fantástico! Parabéns ao Instituto, acredito e apoio as propostas.

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  2. Um apelo à razão e ao bom censo

    Ao Excelentíssimo Sr. Prefeito Izaias Regis, eu Luiz Manoel de Assis Bandeira venho por meio desta lhe fazer um apelo, à razão e ao bom censo.

    Sou Garanhuense de nascimento e coração, escritor e professor universitário nos estados de Sergipe e Alagoas, orientador de pós-graduação em história, geografia e ciências humanas nas universidades Federais de Alagoas, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte.


    Passando férias aqui em minha terra natal como faço todos os anos pelo menos 2 vezes, não pude deixar de acompanhar o embate que hora se faz entorno do tema tão rico e plural que é a Cultura.

    Mas infelizmente constatei que as pessoas que manifestaram interesse por essa pasta em nossa cidade se revelam pobres e medíocres enquanto ao tema, o sentimento que tenho é, que a principal motivação e pelo status e salário que o cargo oferece.

    Não podemos confundir Cultura com atividade ou atividades culturais e folclóricas, Cultura vai muito, além disso, e muito plural e ao mesmo tempo singular dentro do seu próprio contexto, esses “postulantes e candidatos” estão fora desse contexto, acredito que alguns artista e produtores culturais de nossa cidade estejam bem intencionados em quando da proposta “democrática” de escolha do seu representante.

    Agora não podemos esquecer que tanto os artistas quando os produtores culturais assim como os “postulantes e candidatos” exercem atividades culturais singulares e que somadas fazem parte de um todo, assim sendo, não é um ou outro que faz a Cultura, mas sim o todo.

    Cultura vai além, muito além, é um horizonte sem fronteiras é a historia e comportamento de um povo adaptados muitas vezes a um roteiro social ou mesmo cultural, é sem fronteiras porque rompe os grilhões da ignorância e do preconceito.

    Como escrevi em texto anterior no blog do amigo Roberto Almeida, Precisamos na verdade de um verdadeiro executivo, um homem de visão ampla e com singular habilidade de relacionamento com outros executivos da cultura, secretários e ministério.

    Alguém que não tenha a motivação de está à frente dessa secretaria pelo salário a receber, ou mesmo pela vaidade de ocupar tal cargo. Alguém que queira na verdade mostra trabalho e deixar um legado para as gerações futuras, pois uma sociedade sem historia e sem cultura não tem futuro e nem educação.

    Alguém que tenha a capacidade de ouvir todos os produtores culturais de todas as áreas desse tão fascinante e importante tema, as suas variedades são quase incontáveis de tão rica e plural que é a Cultura.

    Queremos um gestou que seja capaz de reunir toda a classe artística e cultural de nossa cidade entorno de um ideal incomum, promover amplamente as nossas diversas atividades culturais, e não pessoas que queiram surrupiar o erário público sobre o pretexto de está fazendo um trabalhou cultural como tem acontecido muitas vezes quando certos “produtores culturais” procuram o poder público para conseguir recursos para supostos trabalhos.

    O melhor nome para esse novo desafio e horizonte que se abre em nossa cidade é daquele que deu origem a está pasta em nossa cidade com o lema Um Novo Olhar para a Cultura. Dr. Givaldo Calado de Freitas, é a pessoa mais indicada e apropriada para está afrente desse desafio, é um executivo preparado, membro da academia de letras, pessoa que não precisa desse salário, um homem que ama nossa cidade e conhece como poucos a nossa historia e cultura.

    Prof. e Escritor Luiz Manoel de Assis Bandeira

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