O livro de José Inácio Rodrigues, ex-prefeito de Garanhuns,
que morreu no dia 1º de maio deste ano, é como que um hino de amor à cidade que
o acolheu ainda bebê. O professor canta a Boa Vista, as ladeiras de Garanhuns,
relembra pessoas que já se foram, recorda de uma maneira muito forte a sua mãe,
também já em outro plano e faz versos até para o cedro, plantado próximo ao
prédio da prefeitura, pelo então prefeito Celso Galvão. “No curso daquela
edificação,/entendeu-se que a árvore, incipiente,/de tão bela, era um talismã
do oriente,/e no ubérrimo terreno, ficasse então/para que, no futuro, todos
admirassem/um lindo cedro e uma ingente construção”, escreveu o poeta.
Cheio de amor a terra que o acolheu ainda
bebê, ele dedica o poema mais extenso do livro a sua Garanhuns, batizado com o
mesmo nome da cidade:
Nasceste entre belas colinas,
Ludicamente, vive a Cidade colossal
Boa Vista, Magano altaneiro!
São José, o Majestoso Arraial,
Onde Euclides e Pipe Dourado,
Anteviram nossa aurora boreal.
Cidade dos meus ancestrais.
Berço e casulo dos mochileiros!
Garanhuns, mãe dos meus filhos,
Terra dos Meus sonhos primeiros.
Na edição de junho do Correio Sete Colinas, uma reportagem
completa sobre o livro, com revelações inéditas do ex-prefeito.
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