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Marisa Monte, Gal e Roberto - REVISTA CULTURAL

Nestes tempos de MP3, internet e pirataria a indústria do disco sofreu um sério abalo, mas não morreu. Bons artistas da música nacional continuam lançando seus trabalhos, alguns com ótimos resultados. Simone e Alcione lançaram bons discos, em 2010 e 2011 e outros artistas apresentam trabalhos de qualidades em 2012. CDs e DVDs que merecem sua atenção, produções que vale a pena ter em casa na coleção. Vejamos três trabalhos mais recentes da música popular brasileira:

MARISA MONTE – O novo disco da cantora traz boas canções e a mesma bela voz afinada de sempre. Carlinhos Brow e Arnaldo Antunes estão presentes em mais de uma faixa, como compositores, e Nação Zumbi dá um toque especial nos arranjos. Uma das músicas, “Ainda Bem” uma parceria de Marisa e Antunes, depressa caiu no gosto popular, impulsionada por fazer parte da trilha sonora de uma novela global. Linda a regravação de “Lencinho Querido” um tango argentino que teve a primeira versão em português na voz de Dalva de Oliveira.

GAL COSTA – Um disco de Gal Costa com músicas inéditas de Caetano Veloso tinha tudo para ser um trabalho memorável. Ela uma excelente cantora, ele um compositor inspirado que muitas vezes beirou o genial. No CD “Recanto”, porém, lançado já este ano, temos um trabalho muito aquém do talento dos dois. O autor de “Vaca Profana”, “Sampa” e “Tigresa”, fez um trabalho experimental, puxando a artista para a contemporaneidade dos sons eletrônicos e o resultado foi decepcionante. Não tem uma única faixa do disco que faça jus aos melhores momentos de Caetano ou de Gal.

ROBERTO CARLOS – Há quase 10 anos sem gravar um disco de músicas inéditas, Roberto prova aos 71 anos que ainda tem o que mostrar ao público brasileiro e internacional. O show em Jerusalém foi uma grande sacada da Globo, com direção impecável do competente Jayme Monjardim (filho da cantora Maysa). O CD e o DVD ficaram impecáveis e temos a oportunidade de ouvir ou ver o artista cantar músicas menos manjadas do seu conhecido repertório.

Raramente ele canta O Portão nos seus shows e ficou legal a releitura desta bonita música feita na apresentação em Jerusalém. Destaque para os cenários da “cidade sagrada” no show,  a interpretação de Detalhes em três idiomas e principalmente para a performance do Rei em Caruso (Lúcio Dalta), Ave Maria (Schubert) e Jerusalém Toda de Ouro, esta última cantada quase toda em hebraico.

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