Garanhuns tem cerca de 130 mil habitantes, de acordo com o último Censo do IBGE. Capoeiras - a 24 km do principal centro do Agreste Meridional - não conseguiu chegar aos 20 mil moradores, segundo o mesmo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mesmo assim, os dois municípios terão, a partir da próxima legislatura, 11 vereadores para representá-los. Uma das duas cidades está errada ao definir a sua representação no Legislativo Municipal. Claro que o mais importante é a qualidade, não a quantidade. Mas como buscar a primeira com uma representação nanica, estreitando as possibilidades já no processo eleitoral? Com um número de vagas tão limitado, em Garanhuns prevalece a vontade dos currais e uma cidade essencialmente urbana termina elegendo uma bancada predominantemente rural. Cadê os vereadores de esquerda, como tínhamos até os anos 80? Os independes, como Humberto de Moraes? Os parlamentares que expressavam o pensamento da classe média ou da burguesia? Temos hoje na chamada Suíça Pernambucana, perdoem a expressão, o "lúmpen vereador", figuras totalmente submissas e subservientes ao Executivo e presos aos interesses pessoais, preocupados em fazer assistencialismo em troca de votos ou em conseguir alguma ascensão social pela via política. Uma Câmara que já teve Othoniel Gueiros, Uzae Canutto, José Inácio, Antônio Edson, Marlos Duarte, Ivo Amaral, Silvino Andrade... Aumentar o número de vereadores resolve o problema? Não. Mas é um primeiro passo. É óbvio que se você já estreia na base, na definição das regras do jogo, fica muito mais difícil mudar essa situação. Garanhuns, senhores, tem áreas inteiras, bairros maiores que Capoeiras, São João ou Caetés, sem um único representante. Quem luta na Casa Raimundo de Moraes pela Cohab II e os loteamentos em volta? Quem é o representante da Brahma e imediações? Tem algum vereador eleito pela Brasília e Magano? O Legislativo Municipal, o Estadual, o Federal, todos estão deixando muito a desejar. Política virou um negócio qualquer. Mas isso só vai acabar quando o povo parar de fazer também do seu voto uma mercadoria, moeda de troca. Garanhuns precisa pensar grande. Mas o que fazer se limita seu próprio crescimento? Não pode ter prédio de mais de três andares, não pode ter mais de 11 vereadores... e impede que se tente melhorar a representação parlamentar, atualmente muito aquém das nossas necessidades.
Eu já ouvir falar de vereador louco, ou desequilibrado, agora vereador que quer aparecer e faz uma palhaçada dessa, eu nunca tinha ouvido falar deixar o plenário da casa, só porque teria que votar primeiro foi a maior idiotice que eu já vi em Garanhuns.
ResponderExcluirPrezado Roberto,
ResponderExcluirConcordo com a afirmativa de que a Câmara Municipal de Garanhuns é nanica para representar a vontade e as expectativas de todos os garanhuenses. Infelizmente, a votação do projeto de emenda a Lei Orgânica foi objeto de revanche entre os parlamentares. No entanto, discordo quando o ilustre jornalista afirma que hoje todos os vereadores são submissos e subservientes ao poder executivo e suas ordens e desordem. Ainda há pelo menos uns três que desse modo não podem ser denominados. Vou mais além citando os nomes: Dimas Carvalho, Marcelo Marçal e Sivaldo Albino. Pronto, citei. Doa em quem doer. Entretanto, os que estão de olho no Palácio Celso Galvão fazem coro de todas as formas para impedir os que desejam fazer algo efetivo pelo povo de conseguirem seus objetivos.
gato sem sapato e sem comhecimento, dos citados apenas SINVALDO é independente, e o DImas é o pior dos outros dois.
ResponderExcluirVergonha na cara é o que falta a esses vereadores! Deixam de votar por interesse próprio. E a culpa de tudo isso é nossa que votamos nesses pau mandados. Com rara excessão é claro, acho que Sivaldo Albino e Marcelo Marçal.
ResponderExcluirAlexandro Barros
Alexandre se tu realmente soubesse que são......acredito que devas ser pau do galinheiro ....e independente só pra quem não sabe é o que mais participa hoje da administração, vais as seções da camara e verás. Eu não perco uma só quando não posso, vai lá pra ver o independente se é que tu também não és do mesmo galinheiro
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