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GRANDES NOMES DA MPB - 68º

LEILA PINHEIRO

Leila Toscano Pinheiro nasceu em Belém do Pará na primavera de 1960. Já aos cinco anos revela suas primeiras inclinações musicais, registradas em gravador de rolo pelo seu pai, Altino. A partir dos 10 anos freqüenta as aulas do Instituto de Iniciação Musical, à frente a sua tia Arlette.

Na adolescência de Leila, nos efervescentes anos 70, seu Altino Pinheiro, inspirado tocador de gaita de boca, ouve LPs de Elizete Cardoso, Elis Regina, Os Cariocas, Nara Leão...

Nesse ambiente musical, o pai forma uma banda “caseira”, com a participação dos quatro filhos: Leila toca piano e canta, Alberto (o irmão mais velho) fica ao violão; Vera mostra talento na bateria e Marisa, a caçula, brilha na percussão. No repertório, sucessos de Chico Buarque, Gonzaguinha, Joyce e Elis Regina. A futura cantora não ficaria indiferente também ao som da Jovem Guarda e do Tropicalismo, movimentos fortes na década anterior.

Em 1980, Leila Pinheiro faz sua estréia no Theatro da Paz, o mais importante de Belém, com o show “Sinal de Partida”. No mesmo ano, a cantora decide morar no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa recebe um convite de Jane Duboc, também paraense, para acompanhar as gravações de “Sedução”, LP de Maria Creusa, quando conhece o produtor musical Raymundo Bettencourt. Este seria o responsável pelo lançamento do primeiro disco da artista, em 1972, por um selo independente. Ainda desconhecida, já na estreia mostra a que veio: tem como convidados ilustres no vinil nada menos que Tom Jobim e Ivan Lins.

Participa do “Festival dos Festivais", promovido pela Globo, em 1985 e fica com o terceiro lugar interpretando a música Verde. A boa participação no evento lhe rende um convite de Roberto Menescal, diretor artístico da PolyGram, para gravar seu segundo trabalho. “Olho Nu”, o primeiro disco por uma gigante do mercado fonográfico traz músicas de Gilberto Gil, Frejat e Cazuza, Renato Russo, Edu Lobo e Chico Buarque, entre outros bons compositores da música popular brasileira.

Nos 30 anos da Bossa Nova, comemorados em 1989, Leila grava “Bênção, Bossa Nova”, lançado inclusive no Japão e que vendeu 200 mil cópias. Ficou conhecida, então, como cantora desse gênero da MPB, rótulo reforçado em 1994 quando lançou “Isso é Bossa Nova”.

Nos discos dos anos seguintes faz tributos a compositores como Guinga, Aldir Blanc e Gonzaguinha. Nos anos 90 se apresenta mais de uma vez nos Estados Unidos e num desses shows está junto do parceiro Ivan Lins. Já no final da década lança um CD intitulado “Na Ponta da Língua”, que reúne canções de compositores novos, com os quais vai tomando conhecimento "enquanto está na estrada".

Leila Pinheiro prossegue realizando shows pelas principais cidades do País e seu último trabalho, pela gravadora Biscoito Fino, é “Meu Segredo Mais Sincero”, em que canta 15 músicas de Renato Russo. Com o líder da Legião Urbana teve uma relação muito próxima, de amizade mesmo. “Ainda é Cedo”, “Índios”, Perfeição” e “Pais e Filhos" são algumas canções deste último CD.

Dá para perceber que Leila não é só Bossa Nova, como alguns insistem em pensar. É uma cantora de voz limpa, firme, de ótimo repertório e muita classe. Pop, Rock, MPB, Bossa Nova... Não importam os rótulos. Leila Pinheiro é sim um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira.

TRIBUTO A RENATO - Ao clicar nas palavras ao lado, em maiúsculo, você acessa um vídeo do youtube em que Leila Pinheiro fala um pouco sobre Renato Russo e canta a música "Índios", de autoria do artista brasilense.

Um comentário:

  1. Meu caro Roberto: a cada dia, vou descobrindo mais que você é um jornalista muito sério e muito bem informado. E essa é uma das razões do sucesso do seu blog. - Parabéns por essa sua linha de conduta exemplar./. - José Fernandes Costa./.

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