PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS
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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

A POLÍTICA DO FESTIVAL

Os blogs de Jonas Lira/Ana Jaíra (Censura Livre) e de Ronaldo César já mostraram a preocupação com os rumos do Festival de Inverno. A falta de informações sobre sobre o evento inquieta os profissionais da mídia e setores da população. A verdade é que o FIG,  na atual administração do Estado,  vem perdendo um pouco do brilho desde o primeiro ano. Luziana Azevedo, ex-presidente da Fundarpe, sempre pareceu meio perdida frente à grandeza da festa e só com as críticas da imprensa local e pressões dos produtores culturais e outros setores conseguiu levantar um pouco o Festival, o ano passado, muito aquém das expectativas em 2007, 2008 e 2009. Mesmo assim, em 2010 a grade de programação do Parque Euclides Dourado e Pau Pombo deixou a desejar. Atrações de peso mesmo só na Guadalajara. Podemos escrever, sem medo de estar cometendo injustiças, que Bruno Lisboa, dirigente da Fundarpe à época de Jarbas Vasconcelos, embora fosse um sujeito pra lá de enjoado e até arrogante, tornou o FIG grandioso e depois gigante. Justiça seja feita, o melhor período do Festival de Inverno de Garanhuns foi na gestão do Sr. Lisboa. Aqui não se trata de fazer comparações políticas, entrar nessa briga entre PSB e PMDB, Eduardo e Jarbas. O segundo é passado, o primeiro é presente e foi reeleito de forma esmagadora porque em outras áreas superou em muito o seu antecessor. O neto de Arraes é um político extremamente inteligente e carismático e com sua perspicácia tá colocando todo mundo "no bolso", como fez Lula no plano nacional. Até o André de Paula, quem diria, já se bandeou para o lado do PSB, via PSD, o partido de Kassab, que foi criado como uma espécie de apêndice do Partido Socialista Brasileiro.

Deixemos as considerações partidárias à parte e voltemos ao Festival de Inverno. Embora o evento inevitavelmente esteja ligado a  decisões políticas, já tem tempo suficiente para ser realizado sem depender tanto da boa vontade ou humores dos dirigentes estaduais e municipais de plantão. O FIG é hoje um Patrimônio Cultural do povo de Garanhuns e de Pernambuco. Não é de seu Luiz Carlos, nem de Silvino, de Jarbas ou de Eduardo Campos. É dos cantores, dos músicos, do pessoal que faz teatro, dos professores e suas oficinas, dos representantes da cultura popular, dos anônimos que todo ano deixam suas cidades e vêm ouvir boa música e curtir o frio da Suíça Pernambucana.

Assim, tinha que haver mais respeito à cidade e ao evento por parte do Governo, que não pode nos tratar com desdém só porque banca financeiramente a festa, e os representantes do município precisam também se mostrar mais altivos na defesa do que é nosso. Tem uma notinha que postei ontem à noite neste blog sobre o prefeito de Paranatama, José Teixeira. Um cidadão já de idade, baixinho, matuto no bom sentido, governante de uma das menores cidades do Agreste Meridional. Poderia ser subserviente, como outros e deixar o Palácio ditar os rumos de sua vida. Ele, no entanto, como que disse aos representantes do governador: "Na minha vida mando eu e o município que me elegeu sou eu que governo". A leitura é essa, é só ler a nota.

Então não pode Garanhuns com 130 mil habitantes (segundo o último censo), com uma economia respeitável no Estado, com tradição nas áreas da educação e cultura, ficar tão à reboque dos dirigentes estaduais. Lembro que Bartolomeu Quidute, embora não tenha feito uma grande gestão, nos meses em que vinha o Festival de Inverno fazia valer o peso do cargo e não abria mão da participação da Prefeitura e de Garanhuns no processo de planejamento e realização do FIG. Com Silvino é que começamos a "abrir as pernas" e a Fundarpe tomou conta de tudo. Restou apenas o balançar de cabeça, dizer amém e obrigado. O prefeito atual, Luiz Carlos, me parece que deixa muito esse assunto para os secretários da área. E nenhum secretário, por mais forte que seja, tem condições de conversar de igual para igual com os representantes do governador. É preciso dar uma de Zé Teixeira, se impor e mostrar que Garanhuns não é terra de "cabra frouxo e de Mané". Não estou defendendo a valentia, a bravata, mas a altivez, a hombridade.

O comércio da cidade já não cresce no ritmo ideal, o município não recebe investimentos na área da indústria, as BRs duplicadas por enquanto todas estão no entorno de Caruaru e na Região Metropolitana do Recife, não ocupamos na máquina estadual nem um mísero cargo de segundo escalão e ainda corremos o risco do Festival de Inverno declinar, em vez de continuar crescendo? Isso não é possível. É necessário que o prefeito, o deputado, os vereadores, a CDL, os donos de hoteis e de restaurantes, o comércio em geral se manifestem. Acompanhem o coro da Imprensa e defendam Garanhuns, uma cidade que tem tudo para ocupar com mais destaque o cenário estadual, contudo parece sofrer nos últimos anos da Síndrome de Peter Pan.

2 comentários:

  1. Acompanho o Festival de Inverno de Garanhuns desde o seu primeiro ano e sempre ouvi essas mesmas lamentacoes,meu Deus sera que so quando faltam alguns dias para o evento e que vemos o assunto Festival vir a tona, um evento desse porte e pra ser tratado com antecedencia de bastante tempo,quando encerrarmos uma edicao ,ja pensarmos no proximo, baseados sempre em pesquisas feitas para aprimorarmos o que de bom foi feito e nao cometermos erros que aconteceram,como afirma o jornalista ,prcisamos ter voz ,onde esta nosso comercio,maior favorecido com o evento,onde estao nossos politicos,esses nao precisa responder,nao estao em lugar nenhum ou nao vao a lugar nenhum.Garanhuns precisa pensar grande e pelo amor de Deus o festival de inverno e a ultima coisa boa que nos resta,.Jose.

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  2. Esses dirigentes de Garanhuns,aqui incluo,politicos,empresarios e tambem moradores que de uma certa forma influenciam e ate se locompletam do festival de inverno ,sao todos uns irresponsaveis ,pois um evento dessa magnitude e tratada com desdem,despreso e indiderenca,so se preocupam quais as atracoes que virao pra praca ,se vem gente pra que suas empresas faturem e no caso dos politicos que o povo os veja nos camarotes e os abrace nas suas andancas pela praca e ruas com pinta de que sao os grandes responsaveis pelo Festival,patrimonio do Povo ,que com muito trabalho conseguiram deixar esse legado para nossa Cidade,foram muitos ,mas pra que nao se cometa injustica em esquecermos alguem,simbolizaria todos na pessoa do professor Marcilio Reinoax.

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